Após permanecer desativado ao longo de todo este ano, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados reinicia os trabalhos nos próximos dias com a missão de analisar o pedido de cassação do mandato do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), algo até então inédito para o colegiado, criado em 2001. A função de investigar Cunha caberá ao presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA).
Araújo nega ainda se sentir pressionado: “Não tem pressão. Ninguém pode me tirar daqui. O Conselho de Ética não é como as outras comissões, que o líder pode tirar a qualquer momento. Só se eu morrer ou renunciar. E nada disso está nos meus planos”, disse.
“Para mim não tem influência. Ele não vota comigo, não é do meu Estado, não tem porque eu temer qualquer influência dele. Ele nunca me deu nada para relatar e ainda foi contra a minha eleição. Ele tinha um candidato que era amigo dele, e eu não era. Não tinha compromisso politico com ele”, continuou o deputado baiano, lembrando que Cunha apoiou o seu adversário na disputa pelo conselho, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
AVALIAÇÃO
Araújo afirma que ainda não avaliou com profundidade a representação protocolada nesta terça-feira por PSOL e Rede, que pede a cassação de Cunha por quebra de decoro parlamentar.
Para o processo começar a andar, o presidente do Conselho de Ética encaminha a representação à Mesa Diretora – presidida pelo próprio Eduardo Cunha. Em seguida, a Mesa tem até três sessões para devolver a ação ao Conselho. Pela previsão de Araújo, a primeira reunião do colegiado deve acontecer no dia 27 de outubro.
O presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo, acha que o processo de cassação do mandato de Cunha pode ser julgado pelo colegiado até o fim deste ano.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Diante dessa disposição do presidente da Comissão de Ética, só resta a Cunha autorizar logo o processo de impeachment de Dilma, antes que sua arqui-inimiga destrua a economia deste país.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Diante dessa disposição do presidente da Comissão de Ética, só resta a Cunha autorizar logo o processo de impeachment de Dilma, antes que sua arqui-inimiga destrua a economia deste país.
16 de outubro de 2015
Marcella Matos
Veja
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