"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

A PRESIDENTE CONDENADA PELO TCU DIZ QUE COIBIR OS SEUS CRIMES É GOLPISMO.

Mas só tem coragem de falar ao lado do canalha e no meio de 2.500 pelegos da CUT.



(Estadão) A presidente Dilma Rousseff aproveitou a abertura de um evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) nesta terça-feira, 13, para fazer a defesa mais enfática de seu mandato. Para uma plateia de 2,5 mil pessoas formada por integrantes da organização sindical e de movimentos sociais Dilma afirmou que as articulações políticas para realizar o impeachment são um "golpismo escancarado" e que crise política do Brasil se expressa na tentativa da oposição de fazer o "terceiro turno". "Querem criar uma onda que leve de qualquer jeito ao encurtamento do meu mandato, sem fato jurídico. E isso tem nome", disse a presidente, sendo complementada pela plateia, que gritou: "golpe". 

A presidente se referiu aos seus opositores como "moralistas sem moral" e perguntou: "quem tem moral suficiente, reputação ilibada e biografia limpa para atacar a minha honra?". Após aplausos e gritos de apoio da plateia, emendou: "lutarei para defender o mandato que me foi dado pelo voto popular". No discurso, Dilma Rousseff também falou sobre as "pedaladas fiscais" de seu governo. 

A presidente as classificou como atos administrativos que foram usados por todos os governos antes do dela. "Quero deixar claro que nós não tivemos nenhum interesse a não ser realizar nossas políticas sociais e de investimento. Hoje, questiona-se os repasses da Caixa para o Minha Casa Minha Vida e para o Bolsa Família, ou seja, para os programas sociais", disse. Dilma declarou também que não existe nenhuma acusação de crime contra ela e que lutará para não deixar prosperar nenhuma articulação política contra seu mandato.

61% dos leitores da Folha, um jornal nitidamente a serviço do PT, querem a renúncia de Dilma.

A cobertura da Folha vem sendo tão chapa branca que, ao contrário de todas as pesquisas e da opinião pública nacional, está conseguindo melhorar os índices do governo petista.

A maior parte dos leitores da Folha acha que a presidente Dilma Rousseff deveria deixar o cargo. Entre a renúncia e uma eventual abertura de processo de impeachment, preferem o primeiro desfecho. Os dados são de uma pesquisa Datafolha com o público do jornal em todo o Brasil. A renúncia da presidente é defendida por 61%. Na pergunta sobre impeachment, um grupo menor, de 51%, se mostrou favorável ante 66% do eleitorado total no último levantamento nacional do instituto, em agosto.

Mesmo assim, só 37% acham que Dilma vai ser de fato afastada. Para 57% ela continua onde está.Para 77% dos leitores, o governo Dilma é ruim ou péssimo. É uma taxa parecida com a do eleitorado em geral, que marcou 71% de reprovação.A gestão Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, é desaprovada por 33% dos leitores e aprovada por 29%. Já a de Fernando Haddad (PT), na capital, tem 56% de reprovação e 18% de aprovação. 

O público da Folha também é mais crítico em relação ao Congresso do que a média do eleitorado: 67% de ruim e péssimo ante 42%.A expectativa em relação à situação econômica é pessimista. Dois terços (64%) acham que a crise tende a piorar nos próximos meses.Novamente os leitores daFolha se mostram mais céticos, já que na pesquisa nacional os pessimistas eram 53%. 

O Datafolha ouviu 733 leitores do jornal nos dias 18 e 19 de setembro e 2 e 3 deste mês. A margem de erro é de quatro pontos para mais ou para menos. Metade dos entrevistados (48%) tem renda familiar mensal superior a dez salários mínimos, 76% têm ensino superior, 83% são do Sudeste. 

Quase 60% não têm partido de preferência, mas 59% votaram em Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial de 2014. Dilma teve 22% dos votos. Para 70% dos leitores, a cobertura da Folha sobre o governo Dilma tem sido ótima ou boa, enquanto 21% disseram que é regular e 7% cravaram ruim ou péssima. 

Politicamente, o maior grupo de leitores (30%) posicionou aFolha como uma publicação de centro-direita. Para 26%, o jornal é de centro. Outros 22% o identificam como de direita. O jornal é visto como de centro-esquerda por 12%. E de esquerda por 5%.

16 de outubro de 2015
in coroneLeaks

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