"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

ATÉ LUIS NASSIF JÁ DESISTIU DE APOIAR DILMA?

LEIA O ARTIGO DELE.


Nassif foi “perdoado” e seu blog está sendo patrocinado pelo BNDES
O PAÍS MODERNO NÃO SERÁ DERROTADO

De onde virá o novo? Dificilmente de Dilma Rousseff, que não consegue vencer o medo. Menos ainda de Aécio Neves, um moleque político. Nem de José Serra, um político que hibernou no início dos anos 90 e acordou no século 21 sem nada ter aprendido sobre gestão, inovação, políticas sociais, projetos de desenvolvimento. Lula já deu o que tinha que dar, com suas políticas de inclusão. E Fernando Henrique Cardoso não dá o que nunca teve para dar.
No entanto, há um país em construção, com roteiro pronto e acabado para quem conseguir desvendá-lo.
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Ao contrário de outros tempos, o novo não está debaixo de um partido político, nem de uma liderança providencial. Tornou-se muito grande e complexo para se enquadrar em parâmetros ideológicos, seja do neoliberalismo selvagem, seja do intervencionismo ululante.
O moderno está distribuído em um sem-número de organizações privadas, empresas, movimentos sociais, políticas públicas, em iniciativas civilizatórias que lograram avanços substanciais nos últimos anos, vencendo a maré do conservadorismo atávico nacional.
É um país que registrou avanços em todos os setores, dos movimentos empresariais pela inovação às organizações sociais, de agricultores a catadores de lixo.
Esses movimentos estão encobertos, de um lado, pela inapetência política do governo, e do outro pelo golpismo da oposição.
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Os novos personagens serão, acima de tudo, conciliadores e pragmáticos – sem perder o foco dos princípios.
Dias atrás foi resolvida uma questão que se arrastava há décadas: uma legislação sanitária diferenciada para pequenos produtores rurais, sem submetê-los às mesmas exigências das grandes indústrias. Esse avanço foi possível graças à confluência de interesses dos Ministros Patrus Ananias, do Desenvolvimento Agrário, e Katia Abreu, da Agricultura, ambos empenhados em criar uma classe média agrária.
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No Ministério das Pequenas e Micro Empresas, um político conservador, como Afif Domingos, cumpre um papel relevante, de defesa dos pequenos empresários. E no Ministério de Desenvolvimento Social, uma Ministra empenhada, como Tereza Campello, procura transformar excluídos em pequenos empreendedores.
No âmbito privado, a MEI (Mobilização Empresarial pela Inovação) mantém o ritmo, transformando o enorme acervo de consultores em gestão em arautos da inovação para pequenas e médias empresas. E o Sebrae trabalha na formatação de cadeias produtivas de pequenos e micro empresários em torno dos grandes grupos que aderiram ao MEI.
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Por se moverem em um ambiente de inércia, no entanto, comprovam que as grandes linhas estão dadas. Mesmo sem a partitura da orientação presidencial, tocam de ouvido. Quando a direita – de Katia Abreu e Afif – encontra-se com a esquerda – de Patrus e Tereza -, ambos representam a mesma demanda, de abrir espaço para os pequenos poderem crescer.
A democratização de oportunidades, o fortalecimento dos pequenos, só acontece em sociedades que amadureceram propostas e organizações modernas.
Passarão a Lava Jato e o golpismo de Aécio, os escândalos da Petrobras e a inércia de Dilma. Mas o país moderno não será vencido pela rebelião dos bestificados.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A pendência judicial entre Nassif e o BNDES, que o processa por inadimplência, em empréstimo que ele pegou no governo FHC, já deve ter sido acertada, porque o banco de fomento está “patrocinando” o blog do famoso jornalista. (C.N.)

29 de julho de 2015
Luis Nassif
iG Notícias

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