"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

VÍDEO: LULA É IVESTIGADO POR TRÁFICO DE INFLUÊNCIA


O esquema Lula-Odebrecht-BNDES – que só podia mesmo dar em ‘LOB’ – é assim:

1) A empreiteira de Marcelo Odebrecht paga viagens de Lula a países onde tem interesses em fechar negócios.

2) Lula viaja a países latino-americanos e africanos, onde dá palestras (por dentro) e se encontra com o presidente/ditador local (por fora).

3) Após o lobby de Lula, esses governos contratam os serviços da Odebrecht.

4) Luciano Coutinho, o afilhado de Lula que preside o BNDES, libera o empréstimo de dinheiro público para essas obras bilionárias no exterior.

5) A construtora recebe o dinheiro e Marcelo Odebrecht fica feliz.
Duas negociatas suspeitas dentro desse esquema ganharam destaque a partir de documentos obtidos pela revista.

I.
O documento

Proposta de gastos da Odebrecht para licitação de obra na República Dominicana.

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O caso

A empresa foi contratada para construir usinas termelétricas de carvão mineral em Punta Catalina.

Valor das obras

US$ 2 bilhões.

A suspeita do Ministério Público

Superfaturamento da obra, porque o valor proposto pela Odebrecht é o dobro do da segunda colocada. Há ainda gastos que parecem exagerados, como US$ 80 milhões para gelo. Um grupo chinês denunciou o resultado da licitação à presidente Dilma.

Comento:

Haja champanhe para tanto gelo!

II.
O documento

Telegrama da embaixadora brasileira em Gana pedindo celeridade no trâmite do financiamento do BNDES por conta do risco de derrota eleitoral.

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“para o Corredor Rodoviário Oriental [a obra que seria realizada], corre-se o risco de, qualquer que seja o resultado das eleições, haver quer a reabertura das discussões sobre o projeto e seu financiamento, quer a revisão das prioridades relativas à infraestrutura do setor de transporte rodoviário. Coincido no entendimento de que esse risco existe, sobretudo em caso de vitória da oposição, que naturalmente procurará rever todos os projetos negociados pelo governo anterior antes de assinar novos acordos de financiamento. Irene Vida Gala, embaixadora”.

O caso

Construção do corredor rodoviário oriental.

Valor da obra

US$ 290 milhões.
A suspeita do Ministério Público

A sincronia entre a visita de Lula e o financiamento do BNDES: Lula foi a Gana em 2013, pago pela Odebrecht. Quatro meses depois, a empresa fechou contrato com o país, com US$ 200 milhões do banco.

Comento:

“Coincido no entendimento de que” Lula é um lobista de gana. De muita gana e grana também.

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John Dramani Mahama, presidente de Gana, veio ao Brasil em 2014 para lançar seu livro “Meu primeiro golpe de Estado”. Não é piada! Aproveitou para visitar Lula e executivos da Odebrecht, que ainda não lançaram a versão brasileira da obra.

* Veja também o post anterior:

04 de maio de 2015
Felipe Moura Brasil 

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