Entendendo a formação da mais avançada teologia homossexual no Brasil
Introdução
Quando eu já havia finalizado esta reportagem, veio uma bomba: Toni Reis, o fundador da ABGLT, deu uma palestra numa aula de educação sexual na Faculdade Evangélica do Paraná no final de abril de 2015.
A ABGLT, a maior organização homossexual do Brasil, tem hoje condição consultiva na Organização das Nações Unidas. Toni havia apresentado queixas em 2013 contra o Pr. Silas Malafaia, o mais proeminente pastor da Assembleia de Deus no Brasil, e contra Julio Severo em 2007. Ambas as queixas eram sobre “homofobia” e foram apresentadas no Ministério Público Federal. Toni tem sido ativo em pressões para que o governo apoie seus esforços para impor a doutrinação homossexual nas crianças do Brasil.
A Faculdade Evangélica do Paraná, que recebeu Toni como palestrante, é sustentada por várias igrejas protestantes. A presença dele numa instituição evangélica mostra que a Igreja Evangélica no Brasil precisa urgentemente conhecer os perigos da teologia, ideologia e ativismo gay.
Com esta reportagem, quero ajudar as igrejas a evitar convidar para suas instituições radicais militantes ideológicos decididos a homossexualizar crianças e perseguir cristãos.
Teologia gay e suas raízes liberais
Teologia homossexual? No Brasil isso só existe em “igrejas” não reconhecidas, fundadas por indivíduos que se apostataram do Evangelho e saíram de igrejas reconhecidas (Assembleia de Deus, Igreja Batista, etc.). Esses indivíduos não foram, em seu ativismo, aceitos em igrejas reconhecidas e assim tiveram de fundar suas próprias teologias e igrejas independentes.
A teologia homossexual só se tornou realidade entre essas igrejas reconhecidas depois que tal liberalismo teológico se alastrou e se solidificou por mais de 100 anos.
Liberalismo e esquerdismo então acabam se tornando pai e mãe da teologia homossexual.
Teologia gay numa igreja “protestante” não-reconhecida
No Brasil, o mais importante documento teológico homossexual de uma igreja protestante não reconhecida vem da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro. Essa igreja não reconhecida nasceu da Igreja da Comunidade Metropolitana dos EUA, a primeira e maior denominação homossexual americana, que se alastrou para 37 países.
Em seu documento “Algumas verdades que os gays precisam saber sobre a Bíblia,” do início da década de 2000, a Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro desconstrói as principais passagens da Bíblia que claramente condenam o pecado homossexual, dizendo que as condenações não são feitas por Deus nem pela Bíblia, mas por supostas más interpretações teológicas.
Entre suas muitas aprovações do comportamento homossexual, o documento diz:
“A orientação sexual faz tanto parte de você como a cor da sua pele ou como as manchas do leopardo, você não pode mudar ou deixar de ser o que você foi criado por Deus para ser.”
“A orientação sexual, tanto para heterossexuais como para homossexuais, não é algo que uma pessoa escolha. Alguns estudos recentes indicam que a orientação sexual tem uma grande influência genética ou biológica sendo, provavelmente, determinada antes ou pouco depois do nascimento.”
“Como a homossexualidade não é uma doença ou desvio, não existe nada para curar.”
Mas não posso fazer essas citações sem respeitar o aviso expresso do documento, que diz: “Na cópia ou reprodução total ou parcial deste material deve obrigatoriamente ser mencionado os créditos dos autores.”
Respeitando então esse aviso, reproduzo a autoria que consta registrada no documento: “Escrito por Pastor Marcos Gladstone e Ciro D’Araujo.”
Gladstone era o “pastor” da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro. Ciro é o filho de Caio Fábio, outrora o mais famoso pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Caio também foi o maior e mais astuto promotor da Teologia da Missão Integral (TMI) na história da Igreja Evangélica do Brasil. Um pai na TMI acabou produzindo um filho na teologia gay.
A TMI foi inspirada no Brasil pelo Rev. Richard Schaull, um missionário presbiteriano americano que foi professor, durante a década de 1950, do maior seminário teológico da Igreja Presbiteriana do Brasil. Schaull era um grande adepto e promotor do Evangelho Social.
Teologia gay numa igreja protestante reconhecida
Embora a TMI seja comum em meios presbiterianos, sua aceitação oficial descarada é muito mais comum na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), que tem líderes proeminentes da Teologia da Libertação e líderes proeminentes da Teologia da Missão Integral.
Qualquer pessoa minimamente inteligente deveria concluir que se o Evangelho Social (que é a mãe da TMI) acabou produzindo uma teologia pró-sodomia na Igreja Presbiteriana dos EUA, o que esse “evangelho” iria produzir no Brasil?
Em 2006, a EST (Escola Superior de Teologia), o maior seminário teológico da IECLB, teve como palestrante convidado Luiz Mott, o patrono do movimento homossexual brasileiro.
Mas os escorregões homossexualistas da EST não param por aí.
André Sidnei Musskopf, professor da EST, apresentou em 2008 sua tese na EST na área de Teologia Sistemática. Sua tese, para pós-graduação em teologia, tem o título explicito de “Via(da)gens teológicas: itinerários para uma teologia queer no Brasil.”
A tese diz: “O argumento central desta Tese é que a teologia precisa andar por outros lugares. Embora este chamado seja dirigido a todas as teologias que se sustentam em uma matriz heterocêntrica para a construção do conhecimento teológico, ele se dirige de maneira especial para a Teologia da Libertação Latino-Americana, em cuja caminhada as reflexões desta Tese se inserem.”
Teólogo luterano aprendendo teologia gay nos EUA
Musskopf afirma que o que foi decisivo para ele ter um encontro com a teologia homossexual foi sua experiência com a teologia da libertação e a teologia feminista fortemente presentes na EST na década de 1990. Seu encontro direto com a teologia homossexual ocorreu nos Estados Unidos, onde ele estava fazendo intercâmbio de estudos em igrejas luteranas liberais em vários estados dos EUA. Ali ele conheceu o livro “A Gay Liberation Theology” (Uma Teologia da Libertação Gay) de Richard Cleaver. Musskopf confessa que o livro de Cleaver “foi a primeira publicação encontrada” que respondeu perfeitamente aos seus anseios alimentados na Teologia da Libertação. A experiência americana o introduziu num radical ativismo homossexual teológico.
Ele diz sobre o livro “A Gay Liberation Theology” (Uma Teologia da Libertação Gay): “Saber que existia algo que se chamava ‘teologia gay’ era reconfortante e, ao mesmo tempo, promissor, uma vez que, de onde eu vinha [o Brasil], nunca tinha ouvido falar de nada disso.”
Seu interesse então é que a teologia gay nascida nos EUA repercuta no Brasil e em toda a América Latina. Ele diz: “Se o ponto de partida é a teologia homossexual-gay-queer produzida nos Estados Unidos, a pergunta que encerra a (re)construção desta paisagem descoberta e habitada é pela existência de uma tal teologia no Brasil e na América Latina.”
Ele acrescenta: “A descoberta de uma Teologia Gay nos Estados Unidos também retorna como uma forma de compartilhar um conhecimento produzido em outros contextos, mas importante no estabelecimento dos itinerários para uma teologia queer no Brasil ou em outro contexto.”
Pelo fato de que a teologia gay nos EUA é a mais avançada e poderosa do mundo, é uma ameaça homossexualista para todas as igrejas cristãs mundiais. Aliás, os EUA estão na vanguarda da infecção homossexualista global, espalhando e impondo o vírus da agenda gay no mundo inteiro.
Quando os EUA tinham uma avançada teologia gay, o Brasil e muitas outras nações não tinha nenhuma teologia tal. Meu livro “O Movimento Homossexual,” publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998, alertava que a propagação da teologia, ideologia e ativismo gay nos EUA acabaria alcançando o Brasil. No entanto, as predições do meu livro, baseadas na realidade dos EUA, foram muitas vezes rejeitadas ou até zombadas no final da década de 1990.
Muitos leitores achavam que era absurdo supor que o Brasil poderia se tornar como os EUA em ativismo homossexual. Hoje, o Brasil e seu governo socialista estão firmemente seguindo a realidade americana. Para fazer o download do livro “O Movimento Homossexual,” vá a este link: http://bit.ly/ZzOglb
A teologia gay mais importante do Brasil
Musskopf faz uma viagem descrevendo o nascimento e expansão da Teologia Gay no Brasil, revelando, inclusive, que “Em 1998 o Pastor Orellana foi ordenado como o ‘primeiro pastor assumidamente gay’ no Brasil pelo Pastor Nehemias Marien da Igreja Presbiteriana Bethesda.”
Não é à toa que, com sua tese, André Sidnei Musskopf tenha se tornado o maior teólogo da Teologia Gay no Brasil.
A teologia gay de Marcos Gladstone e Ciro D’Araújo é curta e simples, mas a teologia gay de Musskopf é longa, profunda e detalhada.
“Viadagens Teológicas,” de André Sidnei Musskopf, é uma obra com extensa bibliografia de livros americanos, evidenciando que sem as fontes americanas, seria quase impossível Musskopf ter escrito um trabalho que, com a aparência de pesquisa séria, desconstrói tudo o que Deus fala na Bíblia contra o homossexualismo e constrói uma homossexualidade aceita por Deus.
O ambiente ideal para o nascimento, crescimento e expansão da Teologia Gay é o ambiente onde prolifera a Teologia da Libertação e a Teologia da Missão Integral. Aliás, Musskopf explica: “Os grupos e igrejas GLBT assemelham-se às Comunidades Eclesiais de Base de onde emergiu a Teologia da Libertação na década de 1970.”
Em sua tese, ele explica também que outros teólogos latino-americanos que estão se abrindo para a a teologia homossexual tinham tido primeiramente uma experiência com a Teologia da Libertação, cuja versão evangélica é, de acordo com Robinson Cavalcanti e Ariovaldo Ramos, a Teologia da Missão Integral.
Infecção homossexualista em instituições teológicas
Ele diz: “Mesmo assim, ao lado de lideranças atuantes nos grupos e igrejas cristãos GLBT, há um número crescente de teólogos desenvolvendo estudos acadêmicos e que são vozes importantes para se pensar uma teologia homossexual-gay-queer brasileira e latinoamericana. Várias dissertações de mestrado e teses de doutorado têm sido defendidas nos últimos anos enfocando estas questões. Em 2001, Mário Ferreira Ribas defendeu Dissertação de Mestrado na Universidade Metodista de São Paulo com o título ‘Escritura, tradição e razão no debate sobre a homossexualidade no anglicanismo.’”
Musskopf destaca a importância do “crescente contato com teólogos gays norte-americanos, a vivência dos grupos cristãos GLBT, o contato com os estudos da homocultura, a maior imersão no Movimento GLBT e a busca por reconhecimento na academia teológica brasileira.”
Ele conta como ele ajudou a organizar a Parada Gay de São Leopoldo, cidade-sede da EST, em 2006. Ele revela também que existe um grupo de militantes homossexualistas dentro da EST.
Pelo fato de que tanto a IECLB quanto sua EST são instituições evangélicas reconhecidas, outras instituições evangélicas também mantêm relações com a EST. Em setembro de 2014, a EST realizou o II Congresso Internacional de Faculdades EST, onde a palestra de abertura foi dada por um professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Esse professor também dá aulas na Universidade Metodista de São Paulo, uma das instituições evangélicas mais esquerdistas do Brasil, juntamente com a EST.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie não é homossexualista, mas em 2013 convidou o deputado Jean Wyllys, um dos maiores ativistas gays do Brasil, para um debate com um advogado evangélico. Os estudantes dessa universidade protestante vaiaram o evangélico e aplaudiram o ativista gay.
Esse professor do Mackenzie jamais daria uma palestra na Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro. Mas deu na EST.
A Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro, o “pastor” Marcos Gladstone e Ciro D’Araújo são livres para defender a teologia homossexual e qualquer outra teologia pervertida. A igreja e as obras deles, embora o pai de Ciro fosse outrora a maior estrela presbiteriana do Brasil, não gozam de nenhum reconhecimento no mundo evangélico. Portanto, não têm validade alguma.
Contudo, quer gostemos ou não, a EST tem reconhecimento oficial no mundo evangélico.
O reconhecimento de uma grande igreja protestante histórica como a luterana proporciona para Musskopf muitas oportunidades, inclusive no Congresso Nacional. Ele é autor de vários livros e participa de eventos nacionais e internacionais para dar sua visão teológica militante a favor da agenda gay.
Musskopf é autor do livro “Talar Rosa: Homossexuais e o ministério na igreja,”que defende a ideologia gay a partir de uma interpretação torcida da Bíblia. Ele é autor também do capítulo “Teologia e hermenêutica bíblica queer” do livro Imagem & diversidade sexual: Estudos da Homocultura (São Paulo: Nojosa, 2004), organizado por Denilson Lopes, ativista homossexual autor do artigo pró-pedofilia “Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea,”denunciado por mim em 2007.
A influência dele não se limita da EST. Musskopt foi preletor no 10º Seminário LGBT, realizado no Congresso Nacional em 2013. O grande seminário homossexual foi patrocinado pelo governo do PT.
Quando toda as esquerdas evangélicas do Brasil assinaram, com o patrocínio da revista Ultimato, um manifesto contra a nomeação do Dep. Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Musskopf foi um dos assinantes. Nada mais natural do que ativistas gays “cristãos” e evangélicos esquerdistas andarem em união.
Feliciano é um pastor da Assembleia de Deus e a maioria dos “cristãos” que se opuseram a ele eram protestantes tradicionais (presbiterianos, luteranos, etc.) adeptos da TMI
Como luterano, Musskopf passou anos na igreja sendo influenciado pela Teologia da Missão Integral e Teologia da Libertação. O resultado? Viadagens teológicas. Se ele tivesse vivido num ambiente evangélico aberto à libertação que Jesus Cristo oferece — e há muitas igrejas renovadas, pentecostais e neopentecostais no Brasil que dão liberdade para Jesus libertar e salvar pessoas escravizadas ao pecado homossexual —, Musskopf teria esperançosamente sido liberto de suas viadagens e, em vez de louvá-las, ele estaria louvando o Salvador Jesus Cristo.
Mas em vez de Jesus, sua denominação priorizou o liberalismo teológico da TMI, e o resultado é membros, pastores e teólogos sem libertação.
As viadagens teológicas da Igreja da Comunidade Metropolitana do Rio de Janeiro, do “pastor” Marcos Gladstone e de Ciro D’Araujo nunca foram aceitas no mundo evangélico, pois a igreja e a teologia deles não têm nenhum reconhecimento entre os evangélicos. Em resumo, eles não são evangélicos.
Igreja Luterana: Na vanguarda da Teologia da Libertação, TMI e teologia gay
No entanto, a EST e a IECLB, juntamente com seu amor pela TMI, Teologia da Libertação, a teologia feminista e teologia homossexual, são protestantes tradicionais e fazem parte do mundo protestante tradicional. Graças a EST e IECLB, Musskopf e suas viadagens teológicas fazem parte do mundo luterano e podem, cedo ou tarde, contaminar o mundo evangélico, começando pelo mundo acadêmico dos professores de teologia.
A IECLB tem líderes liberais internacionais. O Rev. Walter Altmann, que já foi presidente da IECLB, é moderador do Conselho Mundial de Igrejas e é um teólogo conhecido internacionalmente por defender a Teologia da Libertação(TL).
Outro importante líder da IECLB é o Rev. Valdir Steuernagel, conhecido no Brasil como um ativista da TMI e conhecido internacionalmente por ser líder no Movimento Lausanne e na Aliança Evangélica Mundial.
Desse ambiente liberal pró-TL e pró-TMI, o que pode resultar? Um teólogo homossexualista chamado Musskopf.
Com Altmann, a IECLB está na vanguarda da Teologia da Libertação.
Com Steuernagel, a IECLB está na vanguarda da Teologia da Missão Integral.
Com Musskopf, a IECLB está na vanguarda da Teologia Gay.
É claro que Steuernagel não é mais proeminente em defesa da TMI do que o calvinista Ariovaldo Ramos e Caio Fábio.
Apesar da grave ameaça do liberalismo teológico, que abrange desde a TMI até a teologia homossexual, a preocupação maior de igrejas protestantes tradicionais como a IECLB tem sido a “teologia” (ou falta de teologia!) de igrejas pentecostais e neopentecostais que, com todos os seus defeitos, não estão abertas ao liberalismo teológico nem à teologia homossexual.
Nessas igrejas, um militante homossexual não tem espaço e tem de sair para se envolver em ativismo homossexual.
Em contraste, na IECLB, um militante homossexual pode escrever livros teológicos e muito mais. André Sidnei Musskopf, que é professor de teologia na EST, é prova dos espaços liberais que a Teologia da Missão Integral acaba abrindo para o ativismo homossexual numa das maiores denominações protestantes tradicionais do Brasil.
Começaram na TMI e Teologia da Libertação e hoje estão no buraco negro das viadagens teológicas.
A linguagem de Musskopf é cheia de jargões de profissionais ideológicos, em contraste com a linguagem de Jesus, que usava os exemplos mais básicos para mostrar que ele estava perto do povo. Ele falava sobre pães e outras coisas do cotidiano, enquanto que os teólogos da TMI têm uma linguagem tão elevada que só alcança teólogos e ativistas.
Se você tem muito tempo para perder em filosofices e teologices gays, “Viadagens Teológicas” de Musskopf é leitura indispensável.
Bruxaria e homossexualismo
Em sua tese, Musskopf reconhece que a bruxaria e o espiritismo são mais receptivos ao homossexualismo e seus praticantes.
A tese dele tem 36 menções positivas da umbanda, 19 menções positivas do candomblé e nenhuma condenação. A tese dele diz: “Deus está na igreja, mas também está no terreiro.”
O Brasil é o país mais espírita do mundo. Musskopf explica que assim como a teologia gay brasileira teve origem nos EUA, o espiritismo brasileiro (que é favorável ao homossexualismo) também teve origem nos EUA. Ele diz:
“No contexto brasileiro houve, ainda no século XIX, o surgimento do ‘espiritismo.’ Originado no final da década de 1840 nos Estados Unidos e desenvolvido como ‘ciência’ de maneira especial na década de 1850 na Europa, a primeira sessão espírita no Brasil ocorreu em 1865 e em 1884 foi fundada a Federação Espírita Brasileira. A partir de então o espiritismo se espalhou por todo o Brasil rapidamente e ganhou grande notoriedade na década de 1950 com as ‘curas espirituais’ do Dr. Fritz e, principalmente, através da figura de Chico Xavier por suas centenas de publicações e por ter se tornado um exemplo de santidade.”
Musskopf diz que embora em sua origem o espiritismo seja uma “ciência,” no Brasil ele tornou-se uma religião (p. 82).
A fagulha espírita nos EUA se transformou em fogueira incontrolável no Brasil.
O que é preocupante é que se uma fagulha pode causar tanto estrago em outros países, como ficarão o Brasil e outras nações agora que os EUA exportam teologia homossexual e outras fogueiras teológicas?
De forma geral, o espiritismo brasileiro é aberto à agenda homossexual. Isso pode explicar a razão não só das políticas homossexualistas do governo brasileiro, mas também o apoio que o governo brasileiro dá ao governo americano em seus esforços, inclusive na ONU, de impor o homossexualismo no mundo inteiro.
Espiritismo e bruxaria andam juntos com homossexualismo.
Luiz Mott, cujo ativismo homossexual critica o Cristianismo conservador e louva a umbanda e o candomblé, é mencionado 41 vezes de forma favorável na tese de Musskopf.
Denilson Lopes é citado 15 vezes de modo igualmente favorável. Tanto Mott quanto Lopes são ativistas homossexuais acusados de defender a pedofilia. Lopes é autor do artigo “Amando Garotos: Pedofilia e a Intolerância Contemporânea.”
Musskopf destaca que a Igreja Católica e as Igrejas Protestantes históricas têm tradições contra o homossexualismo. Mas é possível entender em seu trabalho que ambas as igrejas não souberam lidar com o espiritismo e a bruxaria, que têm grande espaço para o homossexualismo. Embora tanto a Teologia da Libertação quanto a Teologia da Missão Integral hostilizem o neopentecostalismo, Musskopf diz: “Mas foi o Neopentecostalismo que fez esta articulação de maneira mais completa, pois, além de encontrar maior aceitação entre as classes populares, ele ‘representa um movimento teológico de contato de cosmovisões nunca antes tocadas: do protestantismo europeu reformado e do novo mundo com o Brasil Católico ancorado na tradição afro e indígena.’”
Liberalismo presbiteriano
De fato, há exemplos de igrejas históricas que não sabem lidar com o espiritismo. O Rev. Marcos Amaral, da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), tem se tornado famoso por se unir a líderes das religiões afro-brasileiras para combater o “preconceito” contra a bruxaria.
Outro líder na IPB, o Rev. Marcos Botelho, escreveu um artigo intitulado “Os direitos LGBTT e a fé cristã,” na revista presbiteriana Ultimato, onde ele disse que a “culpa” dos ativistas gays quererem impor uma tirania homossexual sobre toda a população do Brasil é “porque nós cristãos não estamos fazendo a nossa parte e lutando para o direito de todos: o de escolher livremente a sua opção sexual.”
Botelho é um dos diretores da organização Jovens da Verdade (JV), que tem uma faculdade teológica (FLAM), dirigida pelo promotor da TMI Ariovaldo Ramos, exclusivamente ocupada com a TMI. O JV patrocina eventos da TIM.
Como exemplo de que os cristãos têm de lutar para promover a causa homossexual, Botelho havia citado que o divórcio no Brasil católico foi legalizado por um deputado presbiteriano. Botelho, que é um defensor da TMI, nunca foi repreendido por seu liberalismo teológico. Outro líder da IPB, o Rev. Luiz Longuini, é divorciado quatro vezes e tem um livro, publicado pela Ultimato, defendendo a TMI.
Se Botelho fosse pastor assembleiano, dificilmente ele escaparia de uma disciplina ou expulsão por suas palavras pró-homossexualidade.
A Igreja Católica no Brasil, que é a maior nação católica do mundo, está quase toda dominada pela Teologia da Libertação. E as Igrejas Protestantes históricas (onde a IECLB de Musskopf ocupa lugar de destaque) estão cada vez mais dominadas pela Teologia da Missão Integral. Nenhuma dessas igrejas expulsa demônios ou considera elementos demoníacos no homossexualismo ou outras perversões.
E se Musskopf frequentasse uma igreja neopentecostal?
Em comparação, como reconheceu Musskopf, as igrejas pentecostais e neopentecostais alcançam diretamente o povo, sabem lidar com o que é aproveitável das tradições da Reforma e sabem lidar com as tradições do espiritismo, umbanda e candomblé e suas ligações com homossexualismo. Enfim, essas igrejas, que não costumam ser abertas à Teologia da Libertação e à Teologia da Missão Integral, entendem o homossexualismo como pecado e, onde necessário, expulsam os devidos demônios.
Dificilmente, Musskopf conseguiria ser numa igreja neopentecostal como a Igreja da Graça o que ele é na IECB: um ativista homossexual protestante.
Dificilmente ele conseguiria fazer numa igreja neopentecostal como a Igreja Bola de Neve o que ele faz na IECLB: promover uma teologia gay.
Dificilmente uma igreja neopentecostal deixaria de dar a ele o que a IECLB e outras igrejas protestantes históricas não dão: ministrações sob o poder do Espírito Santo e até expulsão de demônios.
Numa grande igreja neopentecostal como a Igreja da Graça ou a Igreja Bola de Neve, Musskopf teria de sair da igreja para assumir sua militância homossexual “cristã” e sua teologia gay. Na IECLB, que é a maior denominação luterana do Brasil, ele pode ocupar espaço, resistir ao que resta de conservadorismo e “produzir”: militância, ativismo e teologia gay.
“Sabedoria” teológica a serviço do pecado homossexual
Aliás, Musskopf disse que sua tese “é organizada em três momentos — ‘ocupar, resistir, produzir’ — um dos lemas mais conhecidos do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).”
Ele e seu grupo já estão “ocupando, resistindo e produzindo” na EST e na Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil.
Como é comum entre evangélicos liberais, Musskopf não gosta de ambientes conservadores. Ele gosta de ambientes da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral. É só nesse tipo de ambiente progressista que ele e sua teologia têm espaço de crescer e florescer.
Com a ajuda da Teologia da Libertação e da Teologia da Missão Integral, ele espera que sua teologia gay acabe “ocupando, resistindo e produzindo” em muitos centros teológicas do Brasil.
Onde essas teologias liberais têm espaço (principalmente igrejas protestantes tradicionais), haverá uma “esperança” maldita da teologia gay ser aceita. Onde essas teologias liberais não têm espaço (principalmente igrejas pentecostais e neopentecostais), a teologia gay terá muita dificuldade de ser aceita.
“Viadagens Teológicas,” de André Musskopf, transpira profundidade filosófica, sociológica e teológica, mas sem nenhum compromisso com a verdade de Deus. É uma obra de sabedoria humana a serviço da teologia gay, loucamente torcendo a Palavra de Deus para satisfazer a um vício sexual depravado. Lendo-a, recordei:
“Porquanto está escrito: ‘Destruirei a sabedoria dos sábios e rejeitarei a inteligência dos homens cultos.’ Onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus completamente insensata a sabedoria deste mundo?” (1Co 1:19-20 KJA)
Em contraste, a Palavra de Deus é perfeita para os simples, não para os que se consideram teologicamente “sábios”:
“A entrada das duas palavras dá luz; dá entendimento aos simples.” (Salmo 119:130 NKJV)
“A lei do Senhor é perfeita, convertendo a alma. O testemunho do Senhor é garantido, transformando os simples em sábios.” (Salmo 19:7 NKJV)
O que a Palavra de Deus diz sobre homem tendo sexo com homem?
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante.” (Levítico 18:22 NVI)
“Não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem os que se entregam a práticas homossexuais de qualquer espécie, nem ladrões, nem avarentos, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem caluniadores, nem estelionatários herdarão o Reino de Deus.” (1 Coríntios 6:9-10 KJA)
É claro que Jesus pode salvar pecadores simples que querem ser libertos de seus pecados. Mas ele não pode salvar pecadores teologicamente “sábios” que adoram justificar teologicamente seus pecados.
A teologia gay é apenas um modo de impedir os pecadores homossexuais de aceitar a redenção de Jesus.
Os que amam o reino da Sodoma teológica não entrarão no Reino de Deus.
Versão em inglês deste artigo:
Fonte: www.juliosevero.com
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