Talvez o mais antigo, desde o tempo das cavernas, seja descartar o lixo.
Assim, devemos jogar fora a Anta, toda classe política e todo o judiciário.
Começar de novo, com um governo minimalista.
No início do século XX, mesmo as famílias abastadas construíam suas casas com apenas um banheiro; no máximo dois se fosse um sobrado. Havia banheira (às vezes, com chuveiro em cima), bidê e o sanitário.
Nos anos 60, uma senhora educadíssima exigiu que o marido mandasse fazer um banheiro só para ela.”Estou cansada de usar um todo urinado ao redor do vaso por você e nossos filhos homens.”
Hoje temos água quente e alguns, pisos aquecidos.
Os japoneses tiram os sapatos antes de entrar em casa. Nós, botocudos melhorados, não.
Curiosa é a situação do colecionador. Junta coisas quase sempre inúteis.
Vi uma vez um livro (que não comprei de burro) com o título aproximado de “Tesouro para um, lixo para outro”.
Atualmente quase tudo é descartável: de marido (ou mulher) a lenço.
Que nos sobrem a fé, o patriotismo e a coragem.
30 de maio de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
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