"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 30 de maio de 2015

EMPRESÁRIO LIGAOD AO PT E A DILMA É ALVO DE OPERAÇÃO DA PF CONTRA LAVAGEM DE DINHEIRO


dilma_rousseff_534Caiu na rede – Nesta sexta-feira (29), a Polícia Federal cumpre 90 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A operação, batizada de “Acrônimo”, objetiva combater uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro.
A investigação começou em outubro de 2014, quando a PF apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 116 mil em dinheiro em uma aeronave que trazia o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil; e Marcier Trombiere, ex-assessor do Ministério das Cidades. Os dois foram colaboradores de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no ano passado.
De acordo com os investigadores, Bené está entre os investigados. Em 2010, o empresário esteve no centro de um escândalo envolvendo a montagem de um bunker da campanha da então candidata a presidente da República, Dilma Rousseff, cujo objetivo era produzir dossiês contra o adversário na disputa, o senador José Serra (PSDB-SP). Após o escândalo, o partido afastou os envolvidos no caso.
Bené é o controlador de empresas que têm vários contratos com órgãos do governo federal. Os 400 policiais fazem buscas em empresas e trinta endereços de pessoas físicas e mais sessenta de empresas. O objetivo é localizar documentos e mídias para comprovar se os valores que circulavam em contas do esquema vinham da inexecução e do sobrepreço em contratos com órgãos públicos.
Entre as ações, está o sequestro de um avião KingAir, em Brasília, avaliado em R$ 2 milhões. Ainda de acordo com a PF, os envolvidos tentavam evitar a identificação de repasses financeiros fracionando valores movimentados, usavam estratégias de confusão patrimonial e também “laranjas”.
A investigação, que já dura oito meses, acompanhou suspeitos e periciou mídias e computadores apreendidos na ação de 2014. “Acrônimo” é a palavra formada pelas iniciais de outras palavras. O nome foi dado à operação porque o prefixo da aeronave é uma sigla constituída das iniciais dos nomes de familiares do principal investigado. (Por Danielle Cabral Távora)

30 de maio de 2015
ucho.info

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