"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de março de 2015

"BANDILMA" VISITA OS CAMINHONEIROS,,,

...QUE CONTINUAM MOBILIZADOS EM BRASÍLIA PRESSIONANDO O GOVERNO.
"Bandilma" entre os caminhoneiros (Foto: Correio Braziliense).
Pela reportagem do jornal Correio Braziliense, constata-se que o movimento dos caminhoneiros entrou em compasso de espera. Há pelo menos uns 60 caminhões estacionados nas proximidades do estádio Mané Garrincha. Os bloqueios nas rodovias diminuíram mas o movimento permanece de pé. 

Os caminhoneiros resolveram suspender por enquanto o 'buzinaço' e o destaque ficou por conta da "Bandilma", uma mulher imitando a Dilma que visitou os caminhoneiros. Transcrevo a matéria do Correio Braziliense sendo que lá no site do jornal podem ver vistas diversas fotografias da concentração do caminhoneiros.
Leiam:

Após a reunião entre caminhoneiros e parlamentares no Congresso, no final desta tarde de terça-feira (3/3), um dos líderes do movimento, Ivan Schmidt disse que foi convidado para se encontrar com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, no Palácio do Planalto.
No caminho para a suposta segunda reunião, Schmidt confessou estar otimista quanto às negociações. Ele disse que a expectativa é só realizar "buzinaço" para "comemorar resultados". A assessoria da presidência, contudo, contesta a informação.
 
Os parlamentares convidaram líderes para audiência pública nesta tarde, quando foram visitá-los, no local onde o grupo estava concentrado, no estacionamento do Estádio Nacional Mané Garrincha.
Entre os manifestantes, uma mulher, que preferiu não se identificar, estava fantasiada com roupas que faziam alusão à figura da presidente Dilma Rousseff. Desde ontem (2/2), chegaram cerca de 30 caminhoneiros preparados para o protesto, marcado para hoje.
 
Com uma faixa onde se lia o título 'Bandilma', uma servidora pública de 45 anos, natural de Mossoró (RN), apoiava o movimento. O pai, que trabalhou por 45 anos como caminhoneiro, faleceu aos 74 anos, em 2007, e sempre se queixou das rodovias sucateadas e do baixo custo do frete.
"É uma categoria injustiçada aos olhos do governo. Meu pai sofria para trazer um pouco de dinheiro para casa. Em muitas ocasiões, fiquei mais de um mês sem vê-lo", afirmou.
 
A pauta dos manifestantes inclui, entre outros: a redução do percentual do último aumento do PIS/Cofins sobre o Diesel, ou seja, diminuição no preço do combustível; que o governo defina a opção por uma tabela mínima de frete nas discussões que serão realizadas no próximo 10/3; abertura de linha de crédito especial para o transportador autônomo de cargas; carência de 12 meses para pagar as parcelas de financiamento da compra dos caminhões e o perdão de multas, notificações e processos judiciais aplicados durante as manifestações.
 
Os caminhoneiros começaram os bloqueios no final de fevereiro.
No auge das manifestações, quarta-feira (25), foram 129 trechos bloqueados em 14 estados. No dia seguinte, na quinta-feira, o governo chegou a um acordo com representantes dos caminhoneiros, após longa reunião, com a presença de empresas transportadoras e líderes dos setores afetados pelos bloqueios das rodovias. 
 
No entanto, havia divergência sindical - liderada por Ivar Schmidt - quanto ao acordo, e as paralisações continuaram, em menor escala.  Até as 17h de ontem (2/2), tinham sido registradas 35 manifestações em seis estados — Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. O movimento perdeu força à noite, mas, às 19h, três estados (SC, MT, RS) ainda tinham 22 pontos de bloqueio em estradas.
 
A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a Lei dos Caminhoneiros ontem (2/3), como parte do acordo apresentado pelo governo para o fim das paralisações. No entanto, as pautas principais - a diminuição do preço do frete, do diesel e dos pedágeos - não havia sido contemplada.

Do site do Correio Braziliense

04 de março de 2015
in aluizio amorim

Nenhum comentário:

Postar um comentário