Paulo Roberto Costa, nos 'bons tempos', despachando com Lula e Dilma no Palácio do Planalto |
O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, acusado de participar de esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef e preso desde junho, pode ser solto nos próximos dias.
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a soltura de Costa decorreria do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal do Paraná.
Ele teria se comprometido a devolver cerca de 23 milhões de dólares desviados e mantidos em cinco contas na Suiça em troca de uma pena menor.
Cabe ao ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki promulgar a decisão .
Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a soltura de Costa decorreria do acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal do Paraná.
Ele teria se comprometido a devolver cerca de 23 milhões de dólares desviados e mantidos em cinco contas na Suiça em troca de uma pena menor.
Cabe ao ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki promulgar a decisão .
Segundo o jornal, Costa já deveria ter saído da carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) na última sexta-feira, mas devido à grande massa de informações fornecida por ele nos depoimentos, a ordem foi adiada.
Costa ainda responderá às acusações de lavagem de dinheiro, corrupção ativa, evasão de divisas, peculato e destruição de provas. Sem o acordo, sua pena poderia ser de até 50 anos.
Com a delação homologada, deverá ser no máximo de cinco anos de prisão.
A pena começaria a ser cumprida no regime semiaberto. Fora da cadeia, Costa teria de usar uma tornozeleira eletrônica.
Com a delação homologada, deverá ser no máximo de cinco anos de prisão.
A pena começaria a ser cumprida no regime semiaberto. Fora da cadeia, Costa teria de usar uma tornozeleira eletrônica.
Revelação - Conforme revelado pela edição de VEJA da semana passada, Costa afirmou à Justiça e ao Ministério Público que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.
De acordo com depoimento de Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.
De acordo com depoimento de Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.
Entre os nomes dos principais beneficiários do esquema, ele citou os ex-governadores Sergio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE) – morto em acidente aéreo no mês passado – Roseana Sarney (PMDB-MA), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Do site da revista Veja
Do site da revista Veja
14 de setembro de 2014
in aluizio amorim
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