As testemunhas convidadas pelo Conselho de Ética justificaram a ausência alegando compromissos agendados anteriormente. O prefeito de Apucarana (PR), Carlos Alberto Gebrim Preto, conhecido como Beto Preto, informou ao conselho que poderá comparecer à reunião do dia 15. Já o empresário Roberto Vezozzo, de Londrina (PR), informou que poderá comparecer ao conselho logo após a Copa do Mundo.
Outras testemunhas arroladas pelo deputado André Vargas, convidadas para a reunião de hoje do Conselho de Ética, não responderam aos convites nem se colocaram à disposição para prestar esclarecimentos sobre as denúncias envolvendo o deputado André Vargas. Entre as testemunhas indicadas pela defesa do deputado está o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
QUEBRA DE DECORO
André Vargas responde a processo de quebra de decoro parlamentar, no Conselho de Ética, por denúncias de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef. Vargas, que era vice-presidente da Câmara, teve que renunciar ao cargo após a divulgação de denúncias de envolvimento com o doleiro, inclusive pelo uso de um avião fretado por Youssef para Vargas viajar ao Nordeste, de férias, com a família.
O relator do processo, deputado Júlio Delgado (PSB-MG), ficou aborrecido com o não comparecimento das testemunhas para as oitivas. Ele garantiu que o prazo para o fim da instrução do processo no conselho será plenamente respeitado. Se houver recesso parlamentar, a partir do dia 18, o prazo para as investigações encerra-se em 12 de agosto; se não houver o recesso, o prazo acaba no dia 29 deste mês.
Em relação ao processo de quebra de decoro parlamentar contra o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA), que também está sendo analisado pelo Conselho de Ética, ainda não há datas previstas para as oitivas de acusação e defesa. Os convites para os depoimentos estão sendo preparados pelos funcionários do conselho. Argôlo também responde a processo por denúncias de envolvimento com Youssef.
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