"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A MAIOR GREVE DA HISTÓRIA DA CHINA


 
 

Seu tênis é Adidas, Nike, Converse, Puma, Asics ou New Balance? Pagou mais, ou menos por ele? Pouco importa, pois todos saem do imenso conglomerado Yue Yuen Industrial Holdings de Dongguan, na China. A super-fábrica faz toda espécie de tênis para as grandes marcas internacionais.

O capital é taiwanês, mas os operários produzem no regime de escravidão que impera na indústria chinesa, com salários miseráveis e condições de trabalho inaceitáveis em outros países.

Esses tênis estão manchados com o suor, as lágrimas e o sangue de um exército de operários que trabalham gemendo sob a chibata comunista para ganhar ordenados de miséria: menos de 500 reais por mês (e, ainda assim, um ordenado muito acima da média na China).

Mas a situação ficou insuportável. Nas últimas semanas, por volta de 30 mil operários da Yue Yuen iniciaram uma greve que se transformou na maior já havida na China.
O governo enviou tropa para reforçar a repressão policial que logo foi superada pela indignação popular, noticiou “FranceTVinfo”.

Segundo “The New York Times”, os operários denunciam que não recebem os benefícios e seguros sociais prometidos nem as ajudas para pagar suas casas.

A situação é extremamente tensa nas imensas instalações, de acordo com vídeos recebidos pela ONG americana China Labor Watch.

Segundo a referida ONG, os policiais foram batendo nos operários e prendendo muitos deles desde o início do protesto.

Um operário comunicou sob anonimato a preocupação de seus colegas: “Ninguém ousa se destacar e assumir a liderança da contestação, pois temos medo de que a fábrica exerça atos de represálias logo a seguir”.

Os patrões da fábrica, sejam eles chineses ou estrangeiros, têm acordos com o regime para reprimir os operários que resistam ao regime de trabalho opressivo que reina no "paraíso" socialista.
 
04 de junho de 2014
pesadelo chinês

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