Segundo a Folha de São Paulo, na matéria abaixo, Dilma e Lula vão começar a aparecer juntos por aí. Campanha eleitoral antecipada e explícita. Se fossem mesmo valentes marcariam ir juntos no jogo de abertura da Copa, por exemplo. Não irão. Se esconderão. Fugirão da vaia inevitável. Eventos com os dois? Só chapa branca, sem povo de verdade, com povo de aluguel.
Em uma operação traçada pelo comando do PT e da campanha à reeleição presidencial, Dilma Rousseff e Lula vão abrir uma temporada de eventos públicos conjuntos a partir do final do mês. A estreia da dupla está prevista para o dia 30 de maio, em Belo Horizonte, reduto do principal adversário petista, Aécio Neves (PSDB). Eles participarão de evento do candidato petista ao governo mineiro, Fernando Pimentel.
Segundo a Folha apurou, a previsão é ir a pelo menos cinco compromissos até as convenções partidárias, que oficializarão as candidaturas e precisam ser realizadas até o fim de junho. Serão priorizados, a princípio, os principais colégios eleitorais do país: São Paulo, Bahia, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Ainda não há definição sobre uma ida conjunta ao Rio, onde PT e PMDB, aliados no plano nacional, serão rivais na disputa ao governo do Estado.
A dobradinha estava prevista para começar na visita da presidente ao estádio do Itaquerão, em São Paulo, na semana retrasada, mas Lula achou melhor que os eventos tivessem início mais perto das convenções. Após a intensa movimentação pelo "Volta, Lula" nas últimas semanas, a cúpula petista agora aposta na dobradinha para fortalecer a candidatura da presidente e afastar de vez o coro pela volta do ex-presidente como candidato no lugar de Dilma.
A articulação, que contou com a torcida de setores significativos da base aliada e do empresariado, gerou reação da presidente nas últimas semanas. Ela chegou a dizer em encontro com jornalistas que sua relação com Lula é baseada na "lealdade" e que nada a separaria dele.
A coordenação da campanha quer que os eventos sejam fora do horário comercial para evitar acusações de que a presidente se dedica à campanha enquanto deveria estar trabalhando.
No caso de encontros durante a semana, a ideia é que Dilma participe de um evento oficial durante o dia e, à noite, faça um ato público ao lado do ex-presidente Lula.
No caso de encontros durante a semana, a ideia é que Dilma participe de um evento oficial durante o dia e, à noite, faça um ato público ao lado do ex-presidente Lula.
No último dia 2, durante encontro nacional do PT, Lula disse que estaria à disposição da presidente para fazer campanha. "É só você preparar a agenda que Lulinha estará junto com você", afirmou. Lula também tem dito que, diferente de Dilma, poderá ir a Estados onde a base aliada terá mais de um candidato.
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