"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de março de 2014

UM GOVERNO DE GRANDES (MAN) OBRAS



"As estrelas que cobriam o território nacional com adesivos e bandeiras, sumiram envergonhadas.
Os petistas remanescentes já se contentavam com discutir quem tinha o passado mais constrangedor. Como escrevi anteriormente, corruptos existem em todos os partidos. No entanto, na prática, o PT se revelou como o partido que defende incondicionalmente seus corruptos, sem o menor constrangimento. E se isso lhe parece pouco significativo, leitor, pondere os malefícios sobre o caráter nacional. É demolidor seu efeito quando se observa que para dezenas de milhões de brasileiros a corrupção deixou de ter importância. Convivemos com uma corrupção consentida por parcela imensa da população, cujo incondicional apoio é comprado com a versão popular do mensalão. Levado à prática, o petismo revelou-se um Midas bifronte, infame, que corrompe tudo que toca."

***

Retiro esse excerto do texto de Percival Puggina, porque é de uma inteligência rara, ao descrever a condição da corrupção petista, assim como sua situação constrangedora diante do país.
Nunca uma cor - a vermelha - caiu também em uma bandeira partidária, como a que destaca a cadente estrela de um  partido que cobriu o país vergonhosamente de escândalos, entorpecendo uma nação com o descrédito na honestidade, na decência da vida pública, na certeza de que políticas públicas não merecem confiança. E a tal ponto, que estamos assistindo a ansiosa busca de soluções autoritárias, para estancar a hemorragia corrupta que sangra o país.
Tão descaradamente age o PT na defesa de seus quadros comprometidos com o roubo e os escândalos que assolam o Brasil, que já principia por dessensibilizar a sociedade, acostumando-a com uma velhacaria política que jamais acometeu a República.
Sorrateiramente, e já de longo tempo, infiltrou-se nas instituições distribuindo benesses, calando consciência dos 'judas de plantão', afrontando e destruindo os princípios e a moral, relativizando o crime, criando a anomia que favorece a desordem e o caos em todas as instâncias.
Buscando implantar uma ditadura de esquerda, ou como querem muitos analistas, comunista, criando o novo eixo do mal na américa latina, já não se dão mais ao trabalho de ocultar o sibilo da serpente. Agem às claras, destemidamente, com a certeza da absoluta omissão da sociedade, da ausência de uma oposição partidária descomprometida com conchavos e arranjos, que dê um basta ao descaminho por que trilha o país.
Estratégia granscistas que infiltram cancerigenamente o tecido do corpo  nacional, prosperam diante da inércia e da cumplicidade omissa dos partidos ditos de oposição, que tardiamente parecem despertar para o óbvio ululante rodriguiano, tamanha é a desfaçatez dos escândalos e a falência que já desponta em vários setores da economia.
Estamos às portas da eleição, que decidirá a continuidade ou não, da demolidora ação petista que 'desgoverna' o país.
Temo o curral eleitoral representado pelos mais variados 'bolsismos', acomodado cegamente nas palanqueiras mentiras, na completa ignorância em que é mantido, subordinado ao dirigismo de prefeitos - em grande maioria comprometidos com a corrupção - fatores que desacreditam o sistema eleitoral, já corrompido na fonte.
Temo, enfim, o que possa advir quando se instaurar a urgente necessidade de romper a cadeia dos fatos que enredam o país, conduzindo-o ao caos político.
Quem viver, verá...

23 de março de 2014
m.americo



 

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