"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 23 de março de 2014

FHC DIZ QUE BRASIL PRECISA DE AR E SANGUE NOVOS



 
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu, nesta terça-feira, 25, que o Brasil precisa de "ar novo" e "sangue novo".
 
 
Em solenidade no Senado de homenagem aos 20 anos do Plano Real, o ex-presidente disse que a democracia requer sempre renovação e que está na hora de mostrar ao país que há caminhos.
 
 
"É preciso ter coragem para dizer as coisas, sem agressividade, mas com clareza: já está passando da hora, há momentos em que é preciso renovar", afirmou.
 
 
Sob risos da plateia, Fernando Henrique disse que a sua geração "já passou". "Somos todos octogenários, nós já morremos". Segundo ele, é preciso "passar para outra geração", uma vez que o país tem muita gente jovem e com entusiasmo para mudar.
 
 
O ex-presidente afirmou que o Brasil está avançando e destacou que é bom que avance mesmo. Mas defendeu que chegou o momento de o país tomar novos rumos.
 
 
"Nós ainda estamos com os olhos no passado", disse. Ele destacou que a economia contemporânea requer inovação.
 
 
"Nós descuidamos disso, estamos sentindo que está pulsando e que é preciso de uma nova palavra para abrir novos horizontes para o Brasil", continuou.
 
 
Fernando Henrique disse ter sido criticado durante suas gestões porque não foi aprovada uma ampla reforma política. Mas, numa crítica ao governo Dilma Rousseff, disse que o momento chegou diante do quadro de fragmentação partidária.
 
 
"Agora não dá mais, não dá mais, não é possível conviver com 30 partidos e 39 ministérios. É a receita para a paralisação da administração".
 
23 de março de 2014
caminho21

Nenhum comentário:

Postar um comentário