O ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel, então responsável do Ministério Público pelo caso do mensalão do PT, afirmou que a absolvição de oito réus pelo crime de formação de quadrilha, decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (27), gera "frustração imensa" na sociedade.
O argumento de dedicação exclusiva ao crime, definida por seis ministros como pré-requisito para formação de quadrilha, é "incompatível" com a criminalidade dos dias atuais, segundo Gurgel.
“A decisão acarreta frustração imensa porque acho que o Ministério Público provou amplamente na instrução a existência dessa quadrilha e não parece razoável a exigência de uma dedicação exclusiva ao crime. Basta que a gente lembre que talvez a mais famosa quadrilha do mundo ocidental, a máfia, não é dedicada somente ao crime”, defendeu.
Para o Tribunal, o ex-ministro José Dirceu, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino, dois ex-dirigentes do Banco Rural, Kátia Rabello e José Roberto Salgado, além de Marcos Valério e seus dois ex-sócios teriam “cooperado” uns com os outros para cometer os crimes do mensalão.
Informações do G1.
02 de março de 2014
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