"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

OS CARCEREIROS DA ILHA-PRESÍDIO VÃO EMBOLSAR 23,5 MILHÕES DE DÓLARES POR MÊS COM A VENDA AO BRASIL DOS ESCRAVOS DE JALECO




 
Entre janeiro de 1995 e dezembro de 2002, o PT oposicionista rejeitou aos berros todos os projetos, planos, ideias ou pontos de vista originários do governo Fernando Henrique Cardoso. De janeiro de 2003 em diante, o PT no poder atribuiu todos os problemas do Brasil à “herança maldita” que o ex-presidente teria depositado no colo de Lula. Somados os dois períodos, até um andré vargas deduziria que os sacerdotes da seita se obrigaram a fazer, sempre, exatamente o contrário do que fez, faz ou fará FHC.
Isso se a companheirada tivesse algum compromisso com a verdade, a lógica e a coerência. Como não sabe o que é isso, FHC deixa de ser o Grande Satã e se transforma em escudo, inspiração ou modelo a cada enrascada em que se mete o governo lulopetista (algo que, neste verão, anda acontecendo duas ou três vezes por semana). No momento, por exemplo, os milicianos em trânsito na esgotosfera berram que o BNDES, ao financiar a construção do porto de Mariel, apenas repetiu o que aconteceu nos tempos de Fernando Henrique.
“Fala do empréstimo que o FHC fez em 2000″, acaba de desafiar, entre um palavrão de cortiço e outro assassinato da gramática, um dos patrulheiros escalados para vigiar esta coluna. Pois não. É verdade que, há 14 anos, o BNDES liberou U$ 15 milhões para que Cuba importasse do Brasil 125 ônibus Busscar com mecânica Volvo, destinados à  ”dinamização da atividade turística e ao transporte urbano”. Mas o episódio deveria ser intensamente divulgada não pelo PT e, sim, pelo PSDB. Ele escancara exemplarmente o abismo que existe entre acordos comerciais rotineiros e gastanças obscenas tramadas por comparsas ideológicos.
Para facilitar a exportação dos ônibus, o BNDES da Era FHC emprestou 15 milhões. O porto de Mariel logo terá tragado 1 bilhão de dólares. É de 985 milhões de dólares a diferença entre o financiamento de 2000 e a farra financeira que começou em 2008 e não tem prazo para terminar. Fernando Henrique negociou às claras uma parceria como tantas outras. Dilma e Lula trataram de promover a segredos de Estado as escandalosas doações que bancaram a construção do colosso no Caribe.
As revelações do caso Ramona Rodriguez convidam a operações aritméticas que dispensam a evocação do porto bilionário para destroçar a desastrada comparação proposta pelo PT. Basta colocar-se lado a lado os 15 milhões de dólares do financiamento de 2000 e as contas do Mais Médicos. Agora está provado que, dos 10 mil reais por mês que custa cada cubano anexado ao programa, 7,6 mil são embolsados pela ditadura comunista. Assim, a partir de março, quando chegarão a 7.378 os escravos de jaleco importados da ilha-presídio, o Brasil entregará aos Irmãos Castro, mensalmente, R$ 56.220.360. São 23,5 milhões de dólares. Ou 8,5 milhões de dólares a mais que o empréstimo concedido há 14 anos.
Se tivessem juízo, os patrulheiros do PT deveriam resistir à tentação de, logo no início de outra confusão no saloon, saírem atirando em FHC. Sempre acertam a própria testa.
07 de fevereiro de 2014
Augusto Nunes - Veja Online
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