"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Cabral arma para ser vice na chapa de Dilma, contra a vontade de Temer, mas com apoio de Lula


Sérgio Cabral Filho se articula para ser candidato a vice-presidente na chapa reeleitoral de Dilma Rousseff. Cabralzinho espera contar com o apoio do “amigo” Luiz Inácio Lula da Silva nesta aventura. Ele aposta que pode ser o único nome para fazer com que a maioria do PMDB não abandone o PTitanic. A arriscada e complicada jogada de Cabral sempre contou com a oposição aberta do presidente do partido, Michel Temer, que já estaria descartado pelos petistas para reeditar a dobradinha com Dilma.
Cabral pretendia, originalmente, deixar o governo do Rio de Janeiro para se candidatar ao Senado. Mas sabe que sua popularidade anda em baixa. Embora saiba que o poderio econômico ajudaria a se eleger, Cabral já pensa em tirar proveito imediato da estremecida relação de Dilma com a cúpula do PMDB. Por isso, nos bastidores, se lança como “nome ideal” para ser seu vice, pela “amizade e fidelidade” que sempre demonstrou a dupla Dilma-Lula, mesmo nas piores crises políticas. Logicamente, cabralzinho será sabotado, abertamente, por Temer.
Anos atrás, Cabral comentava o sonho de ser vice de Lula, numa eventual candidatura retorno do chefão do PT, em 2014. Como é improvável que Lula tente tirar Dilma da disputa que naturalmente seria dela, Cabral agora aproveita o mal estar dos petistas com Michel Temer para se oferecer como “alternativa”. Além disso, a vice-presidência seria a moeda de troca para Cabral forçar uma retirada da candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão ao Palácio Guanabara, abrindo espaço para a indesejável aliança petista com Lindberg Farias.
O jogo de cena é pesado na sucessão fluminense. Aliado fiel de Cabral, Pezão publicamente declara que toda e qualquer definição sobre sua candidatura depende da decisão do presidente regional do PMDB, Jorge Picciani. Pezão reafirma que seu compromisso é com a Presidenta Dilma. No entanto, não descarta conversas com o PSDB, para um eventual apoio à candidatura presidencial tucana de Aécio Neves, caso seja abandonado pelo PT. Como o risco disto acontecer é total, o rompimento entre os dois partidos tem grande chances de acontecer.
A moeda de troca do acordo vale tanto quando uma nota de 100 reais com a face do Joaquim Barbosa. O PMDB deseja condicionar o apoio à reeleição de Dilma se o PT pedir votos para candidatos do PMDB em estados como Rio, Ceará e Maranhão. Justamente onde os petistas regionais não querem apoiar os peemedebistas, mesmo comprando briga com a cúpula nacional do partido. O comportamento dúbio do presidente do PT, Rui Falcão, ensaiando um voo de traição contra o PMDB, dificulta as negociações.
No fim, quem deve decidir os rumos da aliança é o Presidentro Lula. Por isso, Sérgio Cabral Filho confia que pode sair bem na jogada política, depois que deixar o governo do RJ, dia 28 de fevereiro. Até junho, com inflação dos preços não controlados subindo e com os juros aumentando por medo da inflação, o governo Dilma passará por momentos muito tensos. Os problemas econômicos tendem a impactar, negativamente, a complicada gestão da política interesseira de alianças.
A guerra aos Sarney foi apenas o comecinho de uma briga que tende a ser autofágica para a dupla PT-PMDB. Aécio Neves espera tirar proveito do conflito para conseguir aliados no PMDB dos insatisfeitos. Eduardo Campos fica no compasso de espera das negociações, para tentar se apresentar como alternativa, mas sabe que não ganha eleição e muito menos governa (caso ganhe) sem a sustentação do PMDB. Por tudo isso, a sucessão de 2014 tende a ser a mais instável desde os tempos em que os militares saíram pela garagem do Palácio do Planalto, em 1985, para a entrada de José Sarney na Presidência, por acidente histórico, após a morte súbita de Tancredo Neves.
Rolezinho
 
Michel Temer presidirá o Brasil a partir de amanhã.
A Presidenta Dilma embarca nesta quarta para um rolezinho no Fórum Econômico Mundial, em Davos, sonhando com reverter a vontade da Oligarquia Financeira Transnacional contra sua reeleição..
Dilma só retorna ao Brasil dia 29 à noite, depois de viajar a Cuba, para inaugurar um porto bancado pelo BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Socialista), e logo após uma viagem pela próspera Venezuela de Nicolas Maduro.
Só após o dia 30, Dilma deve efetivar a reforma ministerial – que pode ser crucial para o futuro ou não da aliança com o PMDB.
Censurazinha ao Tuminha?
 
 
Cotações em baixa
Dilma gostaria de emplacar José Henrique Paim Fernandes, secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), no lugar de Aloísio Mercadante – que vai para Casa Civil, para continuar o trabalho de articulação que já vem fazendo.
Mas os petistas fazem lobbies pesados em dois nomes polêmicos para o MEC.
Marta Suplicy e Ideli Salvati – duas mulheres desgastadas pela fama de má gestoras nos cargos públicos pelos quais passaram...
Filho do Alencar
A prioridade de Luiz Inácio Lula da Silva é emplacar Josué Gomes da Silva, filho do ex-vice-presidente da República José Alencar, no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).
Duro é contrariar Dilma ao tirar do cargo um de seus melhores amigos, o petista Fernando Pimentel.
Para disfarçar sua má vontade, Dilma tem dito a aliados próximos que ainda pretende consultar o empresariado a respeito, para ver se Josué (um dos vice-presidentes da FIESP e filiado ao PMDB) tem mesmo respaldo político do setor.
Briga familiar
O Portal Rondônia ao Vivo noticia os desdobramentos policiais de uma briga familiar entre petistas.
O secretário-executivo da Secretaria de Direitos Humanos do Acre (Sejudh), Dimas Sandas, teria espancado a mulher dele, Aline Braga, assessora especial da prefeitura de Rio Branco, após descobrir que ela se relacionava com o assessor especial do governo,  Francisco “Carioca” Nepomuceno.
O escândalo começou a ser tornar público a partir das redes sociais do Acre.
Petistas de carteirinha
Solteiro, Francisco “Carioca” Nepomuceno é o principal articulador político do governador Tião Viana e por isso é considerado um dos homens mais influentes no Estado.
Aline Braga e Dimas Sandas foram candidatos a vereadores de Rio Branco em 2012. Ambos não  foram eleitos, mas assumiram cargos de destaque na prefeitura e no governo estadual, comandado há 15 anos pelo PT.
Agora, por causa da confusão, todos podem perder o cargo.
Maranhão tem dono
 
 
Prisão holandesa
O governo holandês decidiu seguir o exemplo da Dinamarca e da Alemanha e quer impor uma diária de € 16 a presidiários.
Cada preso holandês gera um gasto médio ao Estado de € 200 euros por dia.

Embora atualmente sobrem celas na Holanda, o aumento da população carcerária nos anos 1990 forçou o governo a construir novas prisões.
 
Detalhe importante: os presos holandeses ficarão proibidos de abrir conta e pedir doações via internet para pagar a diária...
 
Copiando o estilo de quem?
 
Celebridade
 
 
Fila de Depósito
 
 
Sobrando

Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus.
 
21 de janeiro de 2014
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.

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