"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de dezembro de 2013

NA MESA DO BRASILEIRO, INFLAÇÃO SUBIU 9,2% EM 2013


 
No atacado, os preços agrícolas fecharam o ano com queda de 1,49%, sob influência do milho (-27,10%), da soja (-1,38%) e do café (-27%). Já no varejo, a inflação dos alimentos foi de 9,16%. André Braz, economista da Fundação Getulio Vargas, instituição que calcula o índice, afirma que a cesta de compras do consumidor é diferente e concentra mais itens que subiram de preço, como carnes (+9,14%), pão francês (+14,94%), hortaliças e legumes (+8%) e frutas (+15,44%). "Foi um ano de supersafra, mas é preciso saber de quais produtos estamos falando.
Milho e soja ajudam a baixar preços industriais, mas isso não quer dizer que as cestas das famílias ficaram mais baratas", disse ele.
 
Apesar de mais pressionados, os preços ao consumidor receberam contribuições de baixa em áreas administradas pelo governo. A energia elétrica recuou 18%. Tarifas de ônibus foram congeladas, e o aumento da gasolina ficou contido até o fim do ano. Braz afirma que essa atuação do governo fez com que a inflação ficasse mais baixa do que se previa em 2013. Mas gera "uma dívida para o futuro", uma vez que esses preços terão que ser corrigidos.
 
Uma nova alta do dólar em 2014, hipótese em que muitos economistas acreditam devido à recuperação dos EUA, deve acrescentar mais pressão sobre os preços.
"A inflação não está fora de controle mas requer cuidados", afirma Luís Otávio Leal, economista-chefe do banco ABC Brasil.
 
(Informações da Folha de São Paulo)
 
28 de dezembro de 2013
in coroneLeaks

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