"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PIZZOLATO, QUADRILHEIRO DA GANGUE DE LULA, TRANSFERIU RESIDÊNCIA PARA A ESPANHA

Pizzolato transferiu residência para Espanha em 2010, diz deputada.  O último passaporte do ex-diretor do Banco do Brasil foi retirado em Madri, aponta Renata Bueno, que denuncia o 'patrocínio' dado para a fuga do condenado
 
 
ROMA - A deputada brasileira no Parlamento Italiano, Renata Bueno, garante que recebeu informações "extra-oficiais" em Roma de que Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e 7 meses de prisão pelo caso do mensalão, informou ao governo italiano, em 2010, a transferência para a Espanha de sua residência permanente. Segundo ela, o último passaporte italiano de Pizzolato foi retirado em Madri, e não no Brasil.


Ex-diretor do BB consta na lista de procurados pela Interpol - Reprodução
Reprodução
Ex-diretor do BB consta na lista de procurados pela Interpol


A deputada disse ainda que ex-diretor do Banco do Brasil está tendo "respaldo" e "patrocinado por um grupo muito forte" em sua fuga. Bueno está em Roma e enviou uma questionamento oficial ao governo de Enrico Letta por informações sobre o paradeiro de Pizzolato. Por enquanto, ela ainda não recebeu informações, mas insiste que a apuração tem mostrado dados "preocupantes".
 
"Ele (Pizzolato) está sendo patrocinado, apoiado por um grupo muito forte, poderoso e que está fazendo uma ligação entre Brasil e Itália", denunciou. "É um apoio que permite que ele faça uma ponte para a Itália", declarou.
 
Segundo ela, o processo de cidadania de Pizzolato passou pelo consulado italiano em Curitiba. Mas logo foi transferido para o Rio de Janeiro. Quando o processo do mensalão começou, seu registro foi passado para o consultado italiano em Madri em 2010. "O último passaporte italiano foi retirado em Madri e é bem recente", declarou.
 
"Já foi de caso pensado", acusou. Ela aguarda do governo italiano uma confirmação sobre o paradeiro do fugitivo.

25 de novembro de 2013
Jamil Chade - O Estado de S.Paulo - Enviado especial

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