"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

FHC RECORDA O NASCIMENTO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

A inimiga da gastança que Dilma, Mantega e a base alugada agoram querem assassinar

Numa entrevista ao site de VEJA em novembro de 2009, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que, apesar das inúmeras tentativas de deformar ou mesmo revogar a Lei de Responsabilidade Fiscal, a inimiga da gastança aprovada durante o seu governo continuava a inibir os perdulários compulsivos.

Nascida em 2000 ao fim de um parto quase interrompido por gente habituada a gastar mais do que se arrecada, a lei impede que os governantes aumentem as despesas em anos eleitorais e empurrem a conta para o sucessor. Quem ignora a proibição fica sujeito a sanções penais e, condenados, tornam-se inelegíveis. Previsivelmente, os parlamentares do PT oposicionista votaram contra a medida moralizadora.

Nesta semana, intensificou-se no Planalto e no Congresso a ofensiva concebida para devolver o país aos tempos de irresponsabilidade fiscal. Invocando a necessidade de socorrer prefeitos e governadores em apuros financeiros, Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, querem que a base alugada derrube barreiras e limites impostos há 14 anos a dívidas contraídas por estados e municípios.
O que a presidente chama de “flexibilização” é o recomeço da farra com dinheiro público. Se isso acontecer, como avisa a entrevista com FHC, os pastores do atraso poderão festejar o iminente assassinato da lei que tentaram abortar.




07 de novembro de 2013
in coluna do Augusto Nunes

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