"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 21 de setembro de 2013

EU GOSTEI


    O professor Olavo de Carvalho fala do que sabe; logo, ele deve ter estudado e refletido muito para afirmar ser Bergoglio o Barak Obama da Igreja. Bastou ele abrir a boca, e foi saudado por dezenas de apoiadores entusiásticos, alguns não medindo palavras para ofender e xingar Papa Francisco.
    Eu não o fiz, porque não vou além de minhas sandálias e tenho consciência de minhas limitações: eu não consegui, por mim mesma, concluir o que OdeC concluiu. Ao contrário, eu li a entrevista (antes de saber o que Olavo de Carvalho tinha escrito) e fiquei muito impressionada com a beleza, profundidade e misericórdia das palavras de Papa francisco. 
    O trecho que tem rendido tanto pano para manga não me passou despercebido nem me pareceu o cumprimento da profecia de La Sallete. Eu a compreendi em seus termos, até porque diariamente leio praticamente todas as declarações, pregações, homilias e comentários que o Papa Francisco faz. E leio no original, em italiano. 
    Para um Papa que não se cansa de falar em defesa da vida, da família, do matrimônio, do acolhimento de gays, de casais divorciados e contra o aborto, a ressalva de que a Igreja não deve se limitar a falar de gays, aborto e preservativos não soou a mim um despautério apocalíptico nem omissão pecaminosa.
  
   Mas sou apenas uma católica que se interessa pela vida da Igreja e pela doutrina, menos como diletante que por tentativa de encontrar o caminho da santidade. Não ouso decretar nada.
 
21 de setembro de 2013

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