"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 1 de setembro de 2013

CONFIAR NA GLOBALIZAÇÃO?


Parece birra! Este escrevinhador declara publicamente, que seu “partido” é aquele que congrega o ser humano na presença de Deus, uma crença distinta daqueles que priorizam as crenças exclusivamente materiais, passageiras, inconstantes, fanáticas, ideológicas, psicopatas, idiotas, que têm conduzido os homens à violência, às guerras e comportamentos animalescos, bem distantes do reconhecimento presente da própria essência, princípio, finalidades e retorno à origem comum na eternidade.

Dito isto, diferente de convencer, a intenção é compartilhar a observação de cada dia, no ambiente onde se fabricam ídolos para iludir as pessoas. Informo sobre o que rotulam de “teorias da conspiração”, estratagemas desenvolvidos por intelectos que, depois da Primeira Guerra Mundial, trabalharam em consonância com a escola britânica do socialismo Fabiano, com a Escola de Frankfurt, dos socialistas freudianos, ambas em contato íntimo com o núcleo do serviço de inteligência psicológica do exército britânico, que a família Rockfeller financiou para erigir a monstruosa rede do Instituto Tavistock.   

Informo para que as pessoas possam avaliar sua situação, para saber em que terreno pisam, como são formadas as tais “opiniões”  que orientam as “escolhas”.
Informo para que as pessoas tenham como orientar-se e fortalecer suas convicções, livrando-se das armadilhas ambientais, principalmente políticas, distinguindo as leis eternas e universais, a justiça cósmica, da justiça viciada por interesses de poder ambicioso e cruel.

Para que possam comparar e concluir baseadas em reflexões e nos princípios éticos, que suportam a construção individual em liberdade.

“Informação para o conhecimento. Conhecimento para o poder. Poder para que cada um possa estar no Comando” de si mesmo, lúcido, distante do engabelamento e do fascínio hipnótico em meio ao ambiente de construções miríficas e apelos emocionais.

Restam poucas escolhas não sugeridas pelo mundo exterior. Pense aí: que tal um estranho entrar na sua casa e ditar como você deve dispor os móveis no espaço, o que comer, como aplicar seu dinheiro, como educar seus filhos... etc., etc., etecetera.

Já pensou quem governa você? Já pensou quem governa o governo que você ajudou a “escolher”? Outro dia um amigo perguntou: “Onde começa o “governo” e começa a  “empresa privada”?

Logo me passou a notícia, daquelas que pouquíssima gente gasta um tempinho para refletir sobre as consequências: há uma empresa de consultoria de alta gestão denominada Booz & Company.

Foi criada em 1914, por Edwin Booz sob a denominação de Booz Allen Hamilton, “para servir ao governo americano como base para os relacionamentos globais.” Atualmente, a empresa de consultoria Booz & Company”, que atua no Brasil se autodefine como “líder Global em Consultoria Estratégica.

Em 2008, Ivan de Souza, sócio sênior e líder para a América do Sul, assumiu a presidência da Booz & Company no Brasil, logo que o Grupo Carlyle “adquiriu o controle majoritário do negócio de consultoria para o governo americano”. Um dos sócios do Grupo Carlyle é a família Bush.

Ivan de Souza declarou que “o propósito é servir à agenda sênior das principais instituições privadas e públicas do mundo. (...)  “Temos um plano ambicioso de expansão para a América do Sul”, o Brasil ganhará posição de destaque nesse contexto.”

Petistas e hienas da vassalagem, estão interessados e aplicados na internacionalização total, na construção da “nova ordem”, cujos propósitos são tidos como “teorias da conspiração”. Taí a estratégia, as políticas atuais desta nação, atendem aos interesses estratégicos globais, menos aos interesses e necessidades locais. Servem às empresas transnacionais.

Daí vem a propaganda sobre o que vestir, comer, pensar e como comportar-se. A cultura homogênea que despreza os valores locais é imposta como camisa de força dos comportamentos viciando as formas de expressão cultural.

As “teorias da conspiração” se concretizam na execução das teorias criadas pelo socialismo Fabiano, com a contribuição de nomes conhecidos, como o Lord Bertrand Russel, H.G. Wells, George Orwell; da Escola de Frankfurt, como Adorno, Marcuse, Huxley; e finalmente da junção desta sopinha de letras configurada no cardápio do Instituto Tavistock de Relações Humanas que hoje alimenta todas as escolas, instituições públicas e privadas, formadores de opinião e malucos do mundo inteiro.

Erick Trist e Frederick Emery, dois dos psicólogos a serviço do Tavistock, teorizaram sobre a metodologia para a “mobilização de massas” indicando a aplicação de “motivadores” como “o corte de fornecimento de energia, crises econômicas e financeiras e ataques terroristas” tudo “administrado” de modo sequencial, com intensidade crescente: “as pessoas acabariam dissociando-se, pois tentariam fugir do terror causado por uma realidade tão esmagadora; adotariam um estado de negatividade e se refugiariam em diversões e entretenimentos populares, mostrando certa tendência a sofrer acessos de cólera.” (1 – pag. 176).

Kurt Levin, da Escola de Frankfurt, escreveu em seu livro Time Perspective and Morale (A Perspectiva do Tempo e a Moral): “Uma das principais técnicas para destroçar a moral aplicando a “estratégia do terror”, consiste no seguinte: a pessoa nunca deve saber o lugar que ocupa nem o que pode esperar. (...) Se, além disto, se aplicam indistinta e frequentemente (...) promessas de bom tratamento e se transmitem notícias contraditórias para tornar ainda mais indefinida a “estrutura cognitiva” da situação, (...) mesmo as pessoas que têm objetivos claros e estão dispostas a correr riscos, ficam paralisadas, devido aos graves conflitos internos acerca do que devem fazer.” (1 – pag. 177).

Corrupção, violência, justiça venal, promessas, campos de futebol, superposição de leis internacionais sobre as leis locais, educação inspirada na obtusa ideologia marxista, hospitais e profissionais da medicina entregues às traças... Tudo tem a ver com a guerra psicológica deflagrada pelos estrategistas do globalismo econômico, concretizado.

Referência Bibliográfica: (1) EL INSTITUTO TAVISTOCK, Daniel Estulin, 1ª. Edição Novembro de 2011 - www.edidonesb.com. A Editora Europa-América, na coleção Biblioteca de Ideias, tem uma tradução para o português de Portugal, de 2012, com 288 páginas (ISBN: 9789721061866). Custa 20,69 Euros, para quem conseguir comprar. Dificilmente deve chegar ao Brasil...
01 de setembro de 2013
Arlindo Montenegro é Apicultor.

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