Previsões de câmbio e juros futuros indicam que o Brasil pode encarar uma crise da dívida pública, comprometendo o quadro de juros baixos e de inflação (também supostamente baixa, pelo menos nos indicadores oficiais). Por isso o governo federal terá de brigar pela manutenção do teto de gastos. Também terá de lutar pela aprovação de medidas DDD (Desindexar, Desvincular e Desobrigar) o Orçamento.
Não tem jeito. O governo terá de priorizar as reformas administrativa e tributária, enquanto enxuga gastos inúteis ou perdulários. Além disso, terá de vencer uma queda de braço oculta com os grandes bancos. São eles os roladores da trilhonária dívida pública. São eles que pressionam por “compensações” à política de juros baixos. São eles que dificultam que o Brasil evolua do modelo meramente rentista para um sistema que privilegie a produção, o trabalho e a geração de emprego e renda.
É missão quase impossível conter a tal da “Besta dos gastos públicos”. O brasileiro, estadodepentente, precisa mudar de mentalidade. Temos de evoluir do Capimunismo para o Capitalismo. O atalho para quebrar a maldição é reduzir os impostos. Para isso, é necessário que ocorra uma revisão, para baixo, das despesas. Sem isso, nunca vai sobrar recursos para investimento.
Uma onda de transparência é fundamental. A maioria da população não tem a menor ideia de como o dinheiro público é consumido. Isso tem de mudar. Não dá para ficar, a vida toda, socializando prejuízos, e entregando muito pouco para a sociedade. É hora de mudança efetiva de mentalidade e de atitude. O Presidente Jair Bolsonaro e seu vice Hamilton Mourão foram eleitos para isto.
Mas persiste a pergunta inconveniente: Será que o brasileiro realmente quer mudar as coisas erradas? Ou fazemos apenas jogo de cena, cumprindo o papel das "bestas" dos gastos estatais?
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