Parte dos pagamentos a Maia e ao pai está relacionada nas planilhas a obras da empreiteira Odebrecht.
Perícia da Polícia Federal encontrou nos sistemas da Odebrecht registros de pagamentos de R$ 1,5 milhão para codinomes associados ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao pai dele, o ex-prefeito do Rio e vereador César Maia (DEM).
O relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF) é o ministro Edson Fachin.
O relatório da PF foi enviado nesta semana junto com um pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para prorrogar um inquérito sobre Rodrigo e César Maia.
Dodge afirma na petição ao STF que o inquérito da PF encontrou indícios de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo os dois políticos.
Conforme a perícia da PF, os sistemas da empreiteira registraram execuções de pagamento de R$ 608,1 mil para “Botafogo”, R$ 300 mil para “Inca” e R$ 550 mil para “Despota”.
Segundo a Folha, no próprio sistema, separadamente, havia uma planilha intitulada “Tradução” com os nomes de Rodrigo associado a “Inca” e de César, a “Despota”. Ainda de acordo com as delações, Botafogo era outro apelido dado ao presidente da Câmara.
12 de abril de 2019
renova mídia
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