Se o leitor leu o título deste humilde texto e supôs que Danilo Gentili deixou alguém com raiva por algum comentário seu, está certíssimo. Não é a primeira vez que isso acontece e certamente não será a última.
A pressa em sentir-se ofendido é a prova maior da mediocridade. Nisso a esquerda é boa. A coisa vai além de uma simples piada, basta olhar um pouco para o passado recente e atestar isso. O PT foi líder da dita ‘’campanha pela ética na política’’ na década de 90. Fingia indignação histérica contra os políticos de então, a CPI do orçamento, o governo Collor. Fez da ética uma de suas bandeiras para uma vez no poder liderar o maior esquema de corrupção da história brasileira – estendendo para a corrupção moral e de valores, o estrago foi muito maior.
O ‘’comentário impróprio’’ da vez proferido por Danilo Gentili foi tachado de gordofóbico. Pergunta: quando foi que ele não foi acusado de praticar homofobia, machismo, racismo ou gordofobia?
Melhor: quem é que não segue a cartilha politicamente correta e nunca foi acusado disso? Ele é um simples humorista e faz seu trabalho assim mesmo. Ou agora a esquerda vai ensinar ao humorista o que é humor? Piada de péssimo gosto.
Leiam o que tal ‘’vítima’’ do comentário escreveu:
“Gordofobia e machismo. O mundo está ficando chato para as pessoas do senso comum, pois não vamos mais nos calar. Acessibilidade, sim, e todos nós temos direitos. O vídeo não é um ser humano que diz que o humorista está se referindo como um vídeo que está sendo feito em um sistema nos transportes coletivos, mas uma atualização não é para mim, um e outro para todos: magros, baixos, altos (cadeirantes, etc)”.
Ah, santa paciência. A mesma conversa fiada de sempre.
Quando MC Carol, aquela figura patética que foi até candidata a deputada estadual, fez uma piada envolvendo o presidente Bolsonaro, o ex-presidente Michel Temer e suas respectivas esposas (chamando-as de cuidadoras de idosos), a esquerda achou graça e fez daquilo um escarcéu. Se for para denegrir a imagem de quem não gostamos, está tudo liberado. Os insuportáveis padrões politicamente corretos não veem ao caso, isso serve apenas para calar os malditos conservadores.
Danilo Gentili dá calafrios na esquerda politicamente correta por defender um dos pilares do Ocidente: a liberdade de expressão. O sonho dourado do beautiful people dos Leblons da vida é calar gente como ele, não deixar aberto qualquer espaço para suas opiniões e trabalho.
O mesmo participou de um programa da ESPN, canal esportivo da TV fechada, fato que deixou o então jornalista da empresa José Trajano indignado. O motivo? Segundo Trajano, Danilo fazia apologia ao estupro. Zero de provas. O mesmo Trajano que arrumou confusão por criticar manifestações na Copa do Mundo contra a então presidente Dilma Rousseff. Parece estar no DNA dessa gente a vontade de calar a boca de quem pensa diferente.
Na ânsia de fazer a militância falar mais alto, os lindinhos argumentam que é possível fazer humor sem ofender e citam Gregório Duvivier como exemplo. Se alguém conseguir rir das supostas piadas desse indivíduo, merece um troféu. Eu sou a pior pessoa do mundo para dizer o que as pessoas devem ou não fazer. Mas considerar o Gregório Duvivier um ótimo humorista é considerar o Sidão um ótimo jogador, a Dilma uma ótima presidente ou o jornalismo brasileiro um ótimo exemplo para a profissão.
As garras do totalitarismo nem sempre são perceptíveis. A guerra fundamental pela nossa liberdade começa na linguagem. Quando cedemos aos militantes raivosos cada vez mais brechas e jogamos no jogo sob as regras dos mesmos, estamos a um passo da derrota. E essa derrota significa dar adeus às nossas liberdades fundamentais.
A esquerda entendeu como ninguém que uma guerra cultural é vencida nas palavras. Com elas, você altera a realidade e pode proclamar em voz alta que dois mais dois dá cinco. Você pode também atacar quem mostra a realidade e sair como defensor da civilização.
Quer um exemplo? O ativista pró-vida alemão Klaus Annen foi proibido pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos de chamar o aborto do que ele é: assassinato. Qualquer um com bom senso e os bolsos desprovidos de dinheiro da Planned Parenthood dá razão ao alemão. Mas é um absurdo rotular de assassinos os militantes pró-aborto, é uma coisa realmente feia falar mal de criaturinhas tão boas e cheias de amor.
Ontem foi Klaus Annen, hoje foi Danilo Gentili. E amanhã será qualquer um que não diga amém ao politicamente correto. Do lado da esquerda, vale tudo. Ofensas, acusações mentirosas e rotulações fajutas são totalmente justificáveis em sua luta. Segundo o Humanitismo do saudoso Quincas Borba, na luta pela sobrevivência, quem vence é o maior forte. Ao vencedor, as batatas. E ao Danilo Gentili, a mordaça.
12 de abril de 2019
Carlos Junior
A pressa em sentir-se ofendido é a prova maior da mediocridade. Nisso a esquerda é boa. A coisa vai além de uma simples piada, basta olhar um pouco para o passado recente e atestar isso. O PT foi líder da dita ‘’campanha pela ética na política’’ na década de 90. Fingia indignação histérica contra os políticos de então, a CPI do orçamento, o governo Collor. Fez da ética uma de suas bandeiras para uma vez no poder liderar o maior esquema de corrupção da história brasileira – estendendo para a corrupção moral e de valores, o estrago foi muito maior.
O ‘’comentário impróprio’’ da vez proferido por Danilo Gentili foi tachado de gordofóbico. Pergunta: quando foi que ele não foi acusado de praticar homofobia, machismo, racismo ou gordofobia?
Melhor: quem é que não segue a cartilha politicamente correta e nunca foi acusado disso? Ele é um simples humorista e faz seu trabalho assim mesmo. Ou agora a esquerda vai ensinar ao humorista o que é humor? Piada de péssimo gosto.
Leiam o que tal ‘’vítima’’ do comentário escreveu:
“Gordofobia e machismo. O mundo está ficando chato para as pessoas do senso comum, pois não vamos mais nos calar. Acessibilidade, sim, e todos nós temos direitos. O vídeo não é um ser humano que diz que o humorista está se referindo como um vídeo que está sendo feito em um sistema nos transportes coletivos, mas uma atualização não é para mim, um e outro para todos: magros, baixos, altos (cadeirantes, etc)”.
Ah, santa paciência. A mesma conversa fiada de sempre.
Quando MC Carol, aquela figura patética que foi até candidata a deputada estadual, fez uma piada envolvendo o presidente Bolsonaro, o ex-presidente Michel Temer e suas respectivas esposas (chamando-as de cuidadoras de idosos), a esquerda achou graça e fez daquilo um escarcéu. Se for para denegrir a imagem de quem não gostamos, está tudo liberado. Os insuportáveis padrões politicamente corretos não veem ao caso, isso serve apenas para calar os malditos conservadores.
Danilo Gentili dá calafrios na esquerda politicamente correta por defender um dos pilares do Ocidente: a liberdade de expressão. O sonho dourado do beautiful people dos Leblons da vida é calar gente como ele, não deixar aberto qualquer espaço para suas opiniões e trabalho.
O mesmo participou de um programa da ESPN, canal esportivo da TV fechada, fato que deixou o então jornalista da empresa José Trajano indignado. O motivo? Segundo Trajano, Danilo fazia apologia ao estupro. Zero de provas. O mesmo Trajano que arrumou confusão por criticar manifestações na Copa do Mundo contra a então presidente Dilma Rousseff. Parece estar no DNA dessa gente a vontade de calar a boca de quem pensa diferente.
Na ânsia de fazer a militância falar mais alto, os lindinhos argumentam que é possível fazer humor sem ofender e citam Gregório Duvivier como exemplo. Se alguém conseguir rir das supostas piadas desse indivíduo, merece um troféu. Eu sou a pior pessoa do mundo para dizer o que as pessoas devem ou não fazer. Mas considerar o Gregório Duvivier um ótimo humorista é considerar o Sidão um ótimo jogador, a Dilma uma ótima presidente ou o jornalismo brasileiro um ótimo exemplo para a profissão.
As garras do totalitarismo nem sempre são perceptíveis. A guerra fundamental pela nossa liberdade começa na linguagem. Quando cedemos aos militantes raivosos cada vez mais brechas e jogamos no jogo sob as regras dos mesmos, estamos a um passo da derrota. E essa derrota significa dar adeus às nossas liberdades fundamentais.
A esquerda entendeu como ninguém que uma guerra cultural é vencida nas palavras. Com elas, você altera a realidade e pode proclamar em voz alta que dois mais dois dá cinco. Você pode também atacar quem mostra a realidade e sair como defensor da civilização.
Quer um exemplo? O ativista pró-vida alemão Klaus Annen foi proibido pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos de chamar o aborto do que ele é: assassinato. Qualquer um com bom senso e os bolsos desprovidos de dinheiro da Planned Parenthood dá razão ao alemão. Mas é um absurdo rotular de assassinos os militantes pró-aborto, é uma coisa realmente feia falar mal de criaturinhas tão boas e cheias de amor.
Ontem foi Klaus Annen, hoje foi Danilo Gentili. E amanhã será qualquer um que não diga amém ao politicamente correto. Do lado da esquerda, vale tudo. Ofensas, acusações mentirosas e rotulações fajutas são totalmente justificáveis em sua luta. Segundo o Humanitismo do saudoso Quincas Borba, na luta pela sobrevivência, quem vence é o maior forte. Ao vencedor, as batatas. E ao Danilo Gentili, a mordaça.
12 de abril de 2019
Carlos Junior
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