O juiz Alberto Alonso Muñoz, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo feito em ação civil pública.
A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens de Geraldo Alckmin, atual presidente nacional do PSDB. Ainda cabe recurso da decisão.
O processo se refere à investigação de improbidade administrativa decorrente de repasses da Odebrecht para a campanha do tucano em 2014, quando foi reeleito governador de São Paulo.
O montante de R$ 7,8 milhões — R$ 9,9 milhões em valores atualizados — não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral.
Muñoz ordenou o bloqueio de R$ 39,7 milhões dos investigados, incluindo o de Alckmin.
Além do tucano, o juiz também decretou a indisponibilidade dos bens de Marcos Antônio Monteiro, da construtora Odebrecht, Luiz Bueno Júnior, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva. São servidores e executivos da empreiteira, informa a Folha.
15 de abril de 2019
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