O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou que a revista Crusoé retire “imediatamente” do ar a reportagem intitulada “O amigo do amigo de meu pai”.
A assessoria de imprensa do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes não se trata de censura, mas sim de responsabilização pela publicação de material supostamente criminoso e ilegal.
Conforme o tribunal, Moraes se baseou em nota da Procuradoria Geral da República (PGR), que afirmou não ter recebido qualquer informação do Paraná, ao contrário do que disse a reportagem publicada pela Crusoé.
Como noticiou a RENOVA, a PGR informou, na última sexta-feira (12), que não recebeu informações supostamente repassadas por Marcelo Odebrecht, em delação à PF, apontando o suposto codinome do presidente do STF, Dias Toffoli, nas planilhas de propina da empreiteira.
Segundo o G1, o documento de fato foi anexado aos autos da Operação Lava Jato, no dia 9 de abril, e seu conteúdo é o que a revista descreve.
O documento, porém, não chegou à Procuradoria Geral da República. Nesta segunda-feira (15), verificou-se que o documento não mais consta do autos.
No dia 12 de abril, um dia após a publicação da reportagem, o juiz da 13ª Vara, Luiz Antonio Bonat, intimou a PF e o MPF a se manifestarem.
No mesmo dia, o documento foi retirado do processo. Não se sabe as razões. O documento não é assinado por Marcelo Odebrecht, mas por seus advogados.
15 de abril de 2019
renova mídia
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