"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

BARROSO DEFENDE PACOTE ANTICRIME DE MORO EM EVENTO NOS EUA


Barroso acompanhou um debate na Universidade de Columbia, nos EUA, na primeira fila da plateia.

O pacote anticrime que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, apresentou ao Congresso Nacional virou tema de debate nos Estados Unidos.

A ampliação do chamado plea bargain, em que o acusado opta por um acordo em vez de responder a um processo, foi criticado durante seminário na Universidade de Columbia, em Nova York.

Da plateia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, defendeu a proposta de Moro.

Em resposta ao advogado Thiago Bottino, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Barroso afirmou:

“Se ele [acusado] acha que aceitar o acordo é melhor, é porque ele acha que as evidências mostram que há chande de ele ser condenado.”

Bottino afirmava que os acordos podem estimular que inocentes admitam culpa sob pressão do estado.

Barroso concordou que é possível que pessoas inocentes façam acordos com a promotoria, mas considerou isso uma situação “marginal” que pode acontecer com promotores ou com juízes.

26 de abril de 2019
renova mídia

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