"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 3 de maio de 2018

UMA GUERRA CIVIL DISFARÇADA MARCA A CAMPANHA PRESIDENCIAL NO BRASIL. ATORDOADOS OS DONOS DO PODER JOGAM SUAS ÚLTIMAS FICHAS.


O desespero do establishment pelo fato de não conseguir emplacar um candidato presidencial com viabilidade eleitoral é evidente. Uma das provas mais eloquentes se pode colher pelo comportamento da grande mídia já que é ela ponta de lança do dito establishment. Em razão disso, já se pode afirmar que toda a grande mídia se transformou numa usina produtora de fake news

Esta constatação é possível graças à Operação Lava Jato que revelou sem retoques, de forma nua e crua, toda a podridão, toda a sacanagem, toda a pilhagem do Estado brasileiro. E mais do que isso, revelou até o momento - porque virá muito mais lama por aí - quem são os responsáveis pela desgraça de quem teve o azar de nascer aqui neste lixo denominado Brasil.

A raiz da palavra Brasil é brasa, vem do pau brasil, madeira de cor avermelhada como uma brasa. Portanto da mesma cor daquela montanha de lixo incandescente que sobrou do prédio que pegou fogo em São Paulo e veio abaixo. A cena dantesca e apavorante que rasgou noite paulistana pode ser comparada com a situação atual do Brasil, ou seja, o resultado de 129 anos de República, mais de um século de pilhagem do Estado, de roubalheiras variadas, de corrupção permanente até hoje com um breve interregno do período do governo militar 1964-1985.

Infelizmente sobreveio o que ficou conhecido como a "Nova República", ou seja, a reimplantação do caos e da anarquia, elementos sem os quais seria impossível ao establishment continuar a pilhagem do Estado. Deu no que deu. O Brasil está completamente estraçalhado, falido; com sua moeda destruída, com inflação galopante - que o diga a alta do dólar que já passa dos R$ 3,50 - com sua infraestrutura demolida, com um nível de violência inaudito e total insegurança.

Mesmo assim quando foi decretada a dita intervenção militar no Rio de Janeiro, ex-cidade maravilhosa e hoje dominada por bandoleiros, o establishment não permitiu que as Forças Armadas pudessem agir de verdade, ou seja, munida do mandado de busca e apreensão. O que não deixa de ser uma piada. Mas os alegres rapazes e raparigas da grande mídia nacional foram os primeiros a se levantar contra a providência legal de ação das Forças Armadas. E, o mais curioso, as Forças Armadas toparam ser os atores dessa intervenção meia-boca. 

Pois bem. É dentro deste estado caótico e agora eviscerado pela Operação Lava Jato que daqui a 5 meses será realizada a eleição presidencial. O Brasil possui 35 partidos políticos (confiram no site do TSE) sendo impossível memorizar todas essas siglas. 

Agora atentem para um fato: todos esses partidos formaram e continuam formando a dita "base aliada" do governo, muito falada depois que o establishment acoitou o PT levando Lula e depois Dilma à Presidência da República. Sobreveio o impeachment meia-boca, jogada política para acalmar as ruas, e, rigorosamente, nada mudou. A não ser um fato, apenas um: a Operação Lava Jato, que, diga-se a bem da verdade, desnudou a falácia da República e, sobretudo, da Nova República.

Mais do que uma operação policial de caça aos ladravazes da Nação, essa operação tem um caráter didático, ao esclarecer para todos os brasileiros que a totalidade dos pré-candidatos presidenciais são mais do mesmo. Todos os partidos, todos os políticos estão de uma forma ou de outra, por ação e/ou inação envolvidos no esquema que começou com a proclamação da República.


O FENÔMENO JAIR BOLSONARO

A exceção é o presidenciável Jair Bolsonaro que neste momento lidera as ditas pesquisas eleitorais sendo o único político que bate de frente contra o establishment e, por isso mesmo, é odiado por essa camorra que tenta de todos os jeitos manter tudo como está e não relutará transformar o Brasil num arremedo da Venezuela para se manter no poder.

Nestas alturas o establishment já possui no mínimo uns dez pré-candidatos presidenciais. Todos eles, como se pode notar têm o apoio da grande mídia e seus jornalistas a soldo. O último nome a ser lançado até agora é o do ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa.

Creio que foi ontem ou anteontem que o site da revista Veja (nem sei como esse troço ainda existe. Quem financia???) deu uma chamada em seu site para uma pesquisa apontando Jair Bolsonaro em primeiro lugar. Cliquei no link e apareceu a matéria mas com uma ilustração de Joaquim Barbosa que estaria disputando o segundo lugar com Marina Silva. Ora, se Bolsonaro estaria liderando a corrida presidencial nessa pesquisa o que estaria fazendo ali a foto de Joaquim Barbosa?

Tudo que declinei até aqui compõe a realidade dos fatos. Só os néscios e/ou os oportunistas e aqueles que de alguma forma têm o rabo preso nesse cipoal de corrupção e roubalheiras variadas fingem não ver a realidade.

Em suma: esta é a eleição presidencial mais fácil para escolher um candidato. Em nem precisa ser expert em política. Ao mesmo tempo será jogada a pá de cal sobre o que restou da dita grande mídia e seus jornalistas títeres do establishment e do esquerdismo delirante.

Não é à toa, portanto, que Jair Bolsonaro está na dianteira. O efeito corrosivo da internet, das redes sociais, blogs e sites independentes e notável! E pela primeira vez na história dos pleitos eleitorais fará toda a diferença. Bolsonaro chegou à liderança entre os candidatos presidenciais até agora boicotado e desprezado pela grande mídia.

O Brasil já vive de fato uma guerra civil. Uma guerra dissimulada, mas que é na verdade uma guerra que terá o seu desfecho na eleição presidencial de outubro deste ano de 2018. Se é que as ditas "instituições" estarão de pé até lá. Os donos do poder estão jogando suas últimos fichas.

03 de maio de 2018
in aluizio amorim

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