O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, 72 anos, condenado a mais de 40 na Operação Lava Jato, fez a afirmação acima durante encontro, em Brasília, com a reportagem do Congresso em Foco. Respondia a uma questão que lhe tem sido apresentada com frequência: quais as chances de fugir do país para descumprir uma pena que ele e seus correligionários atribuem a um processo de “perseguição política” ao PT e à esquerda?
Dirceu diz não ver sentido em tal ideia porque Lula, o Partido dos Trabalhadores e a “luta” se tornaram sua vida. Ele admite que deixar o Brasil é um conselho que tem recebido, pessoalmente ou por meio de mensagens, de várias pessoas, mas insiste: “A vida não é assim. Com Lula preso, não há chances de deixar o Brasil”.
PERSPECTIVA – Com uma camisa preta sem estampa, calça jeans e mocassim escuro, o petista – que, apesar das restrições impostas pela vida de condenado, conserva grande influência em seu partido – parece bem humorado, apesar da perspectiva de ter de ficar, segundo seus cálculos, “quatro ou cinco anos” preso.
Dirceu espera ser beneficiado não só pela progressão de pena por bom comportamento, mas também por trabalhos e estudos que podem levar à diminuição do tempo de detenção. Em tese, pode receber até anistia ou indulto, apesar do endurecimento imposto ao benefício pelo Supremo Tribunal Federal no final do ano passado.
Dirceu está solto desde setembro do ano passado, depois de passar um ano e nove meses preso. O STF ainda tem a última palavra antes de decidir se manda prendê-lo novamente. Mesmo a distância, ele diz ter acompanhado a prisão de Lula, sem ligações diretas, mas por meio de troca de informações com interlocutores em comum.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É interessante esta matéria do Congresso em Foco. Embora ainda falte um recurso ao Supremo, que pode libertá-lo de novo, a reportagem mostra a resignação de Dirceu diante da volta à prisão. Ele parece não acreditar que o Supremo o mantenha em liberdade. (C.N.)
Dirceu diz não ver sentido em tal ideia porque Lula, o Partido dos Trabalhadores e a “luta” se tornaram sua vida. Ele admite que deixar o Brasil é um conselho que tem recebido, pessoalmente ou por meio de mensagens, de várias pessoas, mas insiste: “A vida não é assim. Com Lula preso, não há chances de deixar o Brasil”.
PERSPECTIVA – Com uma camisa preta sem estampa, calça jeans e mocassim escuro, o petista – que, apesar das restrições impostas pela vida de condenado, conserva grande influência em seu partido – parece bem humorado, apesar da perspectiva de ter de ficar, segundo seus cálculos, “quatro ou cinco anos” preso.
Dirceu espera ser beneficiado não só pela progressão de pena por bom comportamento, mas também por trabalhos e estudos que podem levar à diminuição do tempo de detenção. Em tese, pode receber até anistia ou indulto, apesar do endurecimento imposto ao benefício pelo Supremo Tribunal Federal no final do ano passado.
Dirceu está solto desde setembro do ano passado, depois de passar um ano e nove meses preso. O STF ainda tem a última palavra antes de decidir se manda prendê-lo novamente. Mesmo a distância, ele diz ter acompanhado a prisão de Lula, sem ligações diretas, mas por meio de troca de informações com interlocutores em comum.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – É interessante esta matéria do Congresso em Foco. Embora ainda falte um recurso ao Supremo, que pode libertá-lo de novo, a reportagem mostra a resignação de Dirceu diante da volta à prisão. Ele parece não acreditar que o Supremo o mantenha em liberdade. (C.N.)
03 de maio de 2018
Fábio Góis e Basilia Rorigues
Congresso em Foco
Fábio Góis e Basilia Rorigues
Congresso em Foco
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