"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

ESCÂNDALO SEXUAL NA IGREJA CHILENA. TODOS OS BISPOS PEDEM DEMISSÃO AO PAPA


Um escândalo gigantesco de pedofilia e outros abusos sacode a Igreja Católica do Chile. Ele é tão forte que todos os bispos do país pediram demissão ao papa. 
Em um documento revelado pelo canal televisivo T13, o papa Francisco afirma que bispos e superiores de ordens religiosas do país entregaram a direção de seminários ou noviciados a “padres suspeitos de suspeitos de homossexualidade ativa” e que religiosos expulsos das suas ordens por “comportamentos imorais” foram acolhidos em outras dioceses com cargos em que mantinham “um contato cotidiano e direto com menores”. 
O papa se baseia em uma investigação conduzida por dois emissários papais, cujo relatório tem 2.300 páginas. Eles contabilizaram e descreveram “numerosas situações de abuso de poder de autoridade e abusos sexuais”. E apontam que bispos destruíram papéis comprometedores. “Estamos todos implicados, eu sou o primeiro”, penitencia-se o papa, por ter ignorado outras denúncias de vítimas do padre Fernando Karadima, punido pelo Vaticano, um caso famoso no Chile. Elas acusaram o bispo Juan Barros de ter acobertado os crimes de Karadima e queriam que Francisco voltasse atrás na sua nomeação. Na ocasião, o papa as acusou de “calúnia”. Não era. “Será irresponsável da nossa parte não cavar para encontrar as raízes e as estruturas que permitiram que esses acontecimentos se produzissem e perpetuassem”, diz o papa. Leia a notícia no jornal chileno El Mercurio https://goo.gl/B1wDne



18 de maio de 2018
vide versus

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