Um escândalo gigantesco de pedofilia e outros abusos sacode a Igreja Católica do Chile. Ele é tão forte que todos os bispos do país pediram demissão ao papa.
Em um documento revelado pelo canal televisivo T13, o papa Francisco afirma que bispos e superiores de ordens religiosas do país entregaram a direção de seminários ou noviciados a “padres suspeitos de suspeitos de homossexualidade ativa” e que religiosos expulsos das suas ordens por “comportamentos imorais” foram acolhidos em outras dioceses com cargos em que mantinham “um contato cotidiano e direto com menores”.
O papa se baseia em uma investigação conduzida por dois emissários papais, cujo relatório tem 2.300 páginas. Eles contabilizaram e descreveram “numerosas situações de abuso de poder de autoridade e abusos sexuais”. E apontam que bispos destruíram papéis comprometedores. “Estamos todos implicados, eu sou o primeiro”, penitencia-se o papa, por ter ignorado outras denúncias de vítimas do padre Fernando Karadima, punido pelo Vaticano, um caso famoso no Chile. Elas acusaram o bispo Juan Barros de ter acobertado os crimes de Karadima e queriam que Francisco voltasse atrás na sua nomeação. Na ocasião, o papa as acusou de “calúnia”. Não era. “Será irresponsável da nossa parte não cavar para encontrar as raízes e as estruturas que permitiram que esses acontecimentos se produzissem e perpetuassem”, diz o papa. Leia a notícia no jornal chileno El Mercurio https://goo.gl/B1wDne
18 de maio de 2018 vide versus |
Nenhum comentário:
Postar um comentário