A negociação entre Geraldo Alckmin e Michel Temer para a campanha de 2018 deveria passar pela garantia de um cargo para o atual presidente num eventual futuro governo.
A ideia é defendida por alguns dos principais estrategistas do tucano.
A nomeação para uma embaixada, por exemplo, garantiria foro especial para Temer depois que ele deixar o cargo. Isso preservaria o futuro ex-presidente de medidas cautelares determinadas por juízes de primeira instância.
A ideia é defendida por alguns dos principais estrategistas do tucano.
A nomeação para uma embaixada, por exemplo, garantiria foro especial para Temer depois que ele deixar o cargo. Isso preservaria o futuro ex-presidente de medidas cautelares determinadas por juízes de primeira instância.
Caso Alckmin não ganhe a eleição, mas um de seus dois aliados — João Doria ou Márcio França — seja eleito para o governo de SP, Temer poderia ser acomodado em um cargo da estrutura estadual.
A ideia já foi estudada, a sério, por pelo menos um deles — os dois querem o apoio do MDB no estado.
A ideia já foi estudada, a sério, por pelo menos um deles — os dois querem o apoio do MDB no estado.
Advogados amigos de Temer também temem que o presidente sofra busca e apreensão e até que seja preso — o que um cargo com foro, dizem, poderia evitar. Temer já declarou que não acredita que pode ser detido e que isso seria uma “indignidade”.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No desespero, a troika do Planalto tenta de tudo em busca de impunidade. Ao mesmo tempo, está investindo na possibilidade de uma grande anistia (indulto) para acabar com a “criminalização da política”, a ser aprovada pelo Congresso, e sonha também com a vitória de Alckmin como Plano B, com nomeação de Temer para uma embaixada, de forma a lhe garantir foro privilegiado. E o acordo com Alckmin incluiria também a nomeação de Eliseu Padilha e de Moreira Franco para o Ministério, vejam a que ponto de indignidade caiu a política brasileira. (C.N.)
18 de maio de 2018
Mônica Bergamo
Folha
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – No desespero, a troika do Planalto tenta de tudo em busca de impunidade. Ao mesmo tempo, está investindo na possibilidade de uma grande anistia (indulto) para acabar com a “criminalização da política”, a ser aprovada pelo Congresso, e sonha também com a vitória de Alckmin como Plano B, com nomeação de Temer para uma embaixada, de forma a lhe garantir foro privilegiado. E o acordo com Alckmin incluiria também a nomeação de Eliseu Padilha e de Moreira Franco para o Ministério, vejam a que ponto de indignidade caiu a política brasileira. (C.N.)
Mônica Bergamo
Folha
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