"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 15 de março de 2017

RENAN MANTÉM TEMER E PADILHA NA DEFENSIVA E CONDENA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA



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Renan deu uma coletiva e bateu pesado no governo
O ex-presidente do Senado e atual líder do PMDB na Casa, Renan Calheiros (AL), fez duras críticas, nesta segunda-feira (13), ao projeto de reforma da Previdência enviada pelo governo federal ao Congresso. Para ele, há graves equívocos na proposta, que a impedem de ser aprovada pelos parlamentares. “Nós precisamos, claro, atualizar as regras da Previdência, fazer uma reforma. Mas essa proposta que o governo mandou para o Congresso, da forma como ela está, não tem condição nenhuma de passar”, afirmou o senador, em entrevista coletiva concedida em Maceió. “O Lula fez uma reforma, o Fernando Henrique fez uma, a Dilma fez uma e o Michel vai fazer a dele. Mas é reforma possível, não é a definitiva”, completou.
A declaração de Renan vem num momento em que o senador tem feito reclamações públicas sobre o presidente e o governo. Na semana passada, Calheiros criticou a escolha de Osmar Serraglio (PMDB-PR) para o Ministério da Justiça, de André Moura (PSC-SE) para a liderança do governo no Congresso, e de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para a liderança do governo na Câmara.
REFÉM DE CUNHA – O senador também chegou a dizer que o governo Temer é alvo de uma disputa entre o PSDB e está refém do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Na entrevista em Maceió, Calheiros ainda detonou um dos pontos propostos da reforma da Previdência que prevê 49 anos de contribuição de um trabalhador para que ele receba aposentadoria integral. “Eu disse outro dia que exigir de um trabalhador nordestino que ele pague 49 anos de contribuição é porque não conhece a realidade da região”, disse, citando como exemplo o trabalhador rural que precisaria trabalhar esse tempo para se aposentar.
“Há outros exageros, como na transição e na idade mínima, que não pode igualar o que é diferente. Precisa ter uma idade mínima para homem e outra para mulher, que também tem muito de seus afazeres. O Chile, a Argentina, a Itália, o Reino Unido têm idades diferentes, e precisamos fazer com que isso aconteça aqui no Brasil”, pontuou.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Se o presidente Temer julga que Renan vai refluir e ficar “quietinho”, no estilo de Eliseu Padilha, está muito enganado. Renan é proativo e incontrolável. Nunca foi ligado a Eduardo Cunha e apenas o tolerava. Agora, partiu para a guerra e não sossega enquanto não varrer da cúpula do governo o que resta do grupo de Cunha. Se Temer e Padilha não obedecerem, terão muito problema pela frente. É até bom que briguem e se destruam entre si. O país não precisa de nenhum deles, esta é a realidade. (C.N.)

15 de março de 2017
Carlos Madeiro
Portal UOL

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