Uma publicação do portal UOL traz, de uma vez por todas, a verdadeira razão para que parte da imprensa esteja vendendo a ideia de que 2016 foi um “ano terrível”. Abaixo, o parágrafo que deixa tudo isso muito claro:
“Impeachment, eleição de Donald Trump, tragédia aérea, leis impopulares, movimento estudantil, delações contra políticos, crise no Rio de Janeiro e Olimpíada. Esses foram apenas alguns dos fatos deste agitado 2016.” Fonte: Retrospectiva: De impeachment a tragédia, relembre em funk como foi 2016 – TV UOL
Vamos desconstruir? Sim, vamos.
Impeachment: É um dos fatos mais positivos do ano. Conseguimos nos livrar de uma ditadura que nos transformaria em uma Venezuela. Evidentemente, é um evento negativo para a extrema-esquerda. Logo, o UOL se entregou.
Eleição de Donald Trump: Em nível mundial, é um dos fatos mais positivos do ano. Hillary caminhava para, num terceiro mandato esquerdista, roubar as liberdades dos americanos. Iria nomear mais três juízes da Suprema Corte e encerrar a democracia nos EUA. Ela perdeu. Claro que o evento foi terrível para os totalitários.
Delações contra políticos: Outro fato extremamente positivo. Aliás, a Lava Jato teve seu melhor ano em 2016. Só os corruptos tem a chorar.
Tragédia aérea: É terrível, de fato, mas tragédias de grande porte ocorrem todos os anos. Não é suficiente para catalogar o ano como terrível.
Leis impopulares: O truque da extrema-esquerda é mencionar as reformas do governo Temer e chamá-la de “impopulares”, quando na verdade foram extremamente importante para o povo, como a PEC do Teto. Decerto as leis são impopulares nos corredores do PT.
Movimento estudantil: Aqui tudo começou com boas vitórias para a extrema-esquerda, que se converteram em derrotas após terem sido forçados a sair das escolas invadidas. Com a popularidade da extrema-esquerda invasora caindo, esse é mais um evento positivo para o Brasil.
Crise no Rio de Janeiro: Tivemos a revelação da crise, o que dá uma dimensão de quão terríveis as coisas estavam nos últimos anos. Agora eles poderão fazer algo para reverter. No fundo, a revelação da crise é positiva.
Olimpíada: Qual o problema com as Olimpíadas? Nada.
Agora tudo faz sentido. A imprensa está realmente irritada com a queda do PT e com a ascensão de Trump nos EUA. Não que isso seja uma surpresa, pois já escrevi a respeito do assunto há dias por aqui mesmo. Contudo, é bom ver a mídia admitindo.
A maneira mais apropriada de aproveitarmos isso é apoiarmos a continuidade do que se iniciou. Dilma caiu? Ótimo. Agora queremos que ela seja presa, junto com Lula de preferência. O PT perdeu as eleições municipais? Ótimo. Agora queremos que ele perca as estaduais e federais também. Devemos focar nossa energia e nosso tempo na desconstrução destes adversários maiores, e isso inclui também boa parte da imprensa e dos jornalistas.
É como o caso de Jorge Pontual, que fez a piadinha com a morte de Carrie Fisher. Pouco importa se ele fez “na inocência” ou não, nós temos que lembrar que ele e toda a equipe de jornalistas da Globo News ficaram com a calcinha molhada durante a cobertura da morte de Fidel, temos que lembrar que eles mentiram para nós sobre as eleições americanas, sobre o Brexit, entre outras coisas. É para esculhambar mesmo!
Que venha 2017 e que ele seja ainda pior para a extrema-esquerda.
Em tempo: fica uma dica para o UOL. Se quiser fazer o jogo do isentão, esconda os motivos. Ao entregá-los, se queimaram de vez.
01 de janeiro de 2017
ceticismo político
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