Essa semana surgiu a informação de que uma das supostas lideranças do movimento de rua, a jornalista Joice Hasselmann, seria filiada a um partido de esquerda.
A informação veio acompanhada de um documento do TSE indicando tal filiação. A jornalista veio a público nessa sexta-feira, mas não fez o que dela se esperava: ou reconhecer tal filiação e assumir o ônus político daí decorrente, ou dizer que se trata de homônimo, ou então negar tal filiação e denunciar ter sido vítima de uma fraude e de um crime.
Em vez disso, ela desconversou, desqualificou o ativista que primeiro trouxe a informação, mandou beijinhos direto da mesa de um bar e ainda chamou seus (dela) seguidores de “povinho fofoqueiro” que se intromete em sua vida pessoal.
Em primeiro lugar, filiação partidária não é assunto de fofoca, é assunto político e é um tema de interesse público, que não diz respeito exclusivamente à vida privada da pessoa. Tanto o é, que a informação sobre a filiação partidária de qualquer cidadão ou cidadã é disponibilizada publicamente no TSE.
Em primeiro lugar, filiação partidária não é assunto de fofoca, é assunto político e é um tema de interesse público, que não diz respeito exclusivamente à vida privada da pessoa. Tanto o é, que a informação sobre a filiação partidária de qualquer cidadão ou cidadã é disponibilizada publicamente no TSE.
Em segundo lugar, há um problema de postura: figuras públicas têm sim a obrigação de prestar certas informações e esclarecimentos ao público, especialmente a seus seguidores.
O problema de conduta como a da jornalista diante de episódios desse tipo reflete um problema geral que ocorre com os movimentos de rua surgidos em tempos recentes: suas supostas lideranças (que a rigor não são lideranças, mas porta-vozes alçados a essa condição por força das circunstâncias) confundem o comportamento que se espera de uma autêntica liderança política com o comportamento blasé e afetado e previsível de aspirantes a pseudocelebridade.
O problema de conduta como a da jornalista diante de episódios desse tipo reflete um problema geral que ocorre com os movimentos de rua surgidos em tempos recentes: suas supostas lideranças (que a rigor não são lideranças, mas porta-vozes alçados a essa condição por força das circunstâncias) confundem o comportamento que se espera de uma autêntica liderança política com o comportamento blasé e afetado e previsível de aspirantes a pseudocelebridade.
Esperemos que nos próximos a jornalista esclareça de fato essa questão principalmente junto a seu público, e que passe a tratá-lo com mais respeito.
Atualização:
Como é de conhecimento público, a jornalista Joice Hasselmann está sendo processada por Lula. O advogado de Joice se chama Adib Abdouni, autor do livro Operação Lava Lula.
Atualização:
Como é de conhecimento público, a jornalista Joice Hasselmann está sendo processada por Lula. O advogado de Joice se chama Adib Abdouni, autor do livro Operação Lava Lula.
Na apresentação do livro, o autor afirma ter sido sempre simpatizante da ideologia de esquerda e que foi filiado ao PC do B, além de ter apoiado as candidaturas de Lula e Dilma, como se pode ver na foto abaixo, que é uma reprodução da capa e da abertura do livro.
CLIQUE PARAMPLIAR 01 DE JANEIRO DE 2017 crítica naciional |
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