"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

NO BRASIL HÁ JEITINHO ATÉ PARA O DECRETO DE "ESTADO DE CALAMIDADE"

Municípios estariam buscando tal expediente como ferramenta de pressão.

Todos já devem ter ouvido falar, e várias vezes, do Estado de Calamidade Pública, decretado geralmente depois de alguma catástrofe avassaladora que impossibilita a ação do poder público local (município ou estado). Com isso, o governo federal é chamado a intervir, mas há um outro detalhe: alguns impedimentos burocráticos são provisoriamente eliminados.

Assim, a administração que decreta a calamidade pode atrasar gastos, contratar sem fazer licitação ou mesmo parcelar dívidas.

Eis que, no ano passado, o estado do Rio de Janeiro decretou a “calamidade financeira”, cuja natureza seria na prática similar à “calamidade pública”. E assim fizeram os governos de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. E então os municípios resolveram aderir.

Foi aí que perceberam um certo “jeitinho” na coisa. A ponto de o presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, precisar orientar algumas prefeituras quanto ao que de fato pode, e não pode, nesse tipo de coisa.

O Brasil, de fato, não é para principiantes.


26 de janeiro de 2017
implicante

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