PROCESSO VAI TRAMITAR NA 10ª VARA DA JUSTIÇA FEDERAL DO CEARÁ
A Justiça Federal aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), por improbidade administrativa.
Além de Cid também foram denunciados o seu ex-assessor, Ricardo Sérgio Farias Nogueira, o “Cunhado”, e a empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento Ltda, na qual os dois são sócios, além de outras seis pessoas. Os réus são acusados de envolvimento em irregularidade na concessão de empréstimo pelo Banco do Nordeste (BNB) para empresa de Cid Gomes, em 2014, quando ele era o governador do Estado.
No comando do Palácio da Abolição, Cid negociou com o empresário Walter Farias, do Grupo Petropolis, e construiu na cidade de Sobral um galpão que seria alugado pela cervejaria Itaipava. Em troca, Cid recebeu um empréstimo de R$ 1,3 milhão para a obra, sem oferecer nenhuma garantia para o BNB, e tendo fraudado prazos, segundo constatou a Justiça Federal.
Alguns pontos chamaram a atenção do MPF, como a velocidade da aprovação do empréstimo, mesmo sem apresentação de nenhum tipo de faturamento e nem balanços da empresa. Os juros aplicados sobre a transação, que foram de 6,8%, bem abaixo do mercado financeiro. Além do prazo de 18 meses para amortização da dívida.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), o empréstimo foi concedido desrespeitando as regras para as operações financeiras com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Também foram constatadas falhas no controle interno do BNB e o superdimensionamento do faturamento da empresa.
O processo vai tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal do Ceará. Se Cid Gomes for condenado, poderá cumprir a pena na cadeia.
14 de janeiro de 2017
diário do poder
SE CID GOMES FOR CONDENADO, PODERÁ CUMPRIR A PENA NA CADEIA FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ ABR |
A Justiça Federal aceitou uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-governador do Ceará, Cid Gomes (PDT), por improbidade administrativa.
Além de Cid também foram denunciados o seu ex-assessor, Ricardo Sérgio Farias Nogueira, o “Cunhado”, e a empresa Corte Oito Gestão e Empreendimento Ltda, na qual os dois são sócios, além de outras seis pessoas. Os réus são acusados de envolvimento em irregularidade na concessão de empréstimo pelo Banco do Nordeste (BNB) para empresa de Cid Gomes, em 2014, quando ele era o governador do Estado.
No comando do Palácio da Abolição, Cid negociou com o empresário Walter Farias, do Grupo Petropolis, e construiu na cidade de Sobral um galpão que seria alugado pela cervejaria Itaipava. Em troca, Cid recebeu um empréstimo de R$ 1,3 milhão para a obra, sem oferecer nenhuma garantia para o BNB, e tendo fraudado prazos, segundo constatou a Justiça Federal.
Alguns pontos chamaram a atenção do MPF, como a velocidade da aprovação do empréstimo, mesmo sem apresentação de nenhum tipo de faturamento e nem balanços da empresa. Os juros aplicados sobre a transação, que foram de 6,8%, bem abaixo do mercado financeiro. Além do prazo de 18 meses para amortização da dívida.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), o empréstimo foi concedido desrespeitando as regras para as operações financeiras com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Também foram constatadas falhas no controle interno do BNB e o superdimensionamento do faturamento da empresa.
O processo vai tramitar na 10ª Vara da Justiça Federal do Ceará. Se Cid Gomes for condenado, poderá cumprir a pena na cadeia.
14 de janeiro de 2017
diário do poder
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