"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 14 de janeiro de 2017

AÇÃO QUE PEDE BLOQUEIO DE BENS DE AZEREDO TAMBÉM INCLUI MARCOS VALÉRIO


Resultado de imagem para eduardo azeredo charges
Charge do Duke, reproduzida de O TempoO Ministério Público de Minas Gerais ajuizou ação cível na qual pede o ressarcimento, com bloqueio de bens, de R$ 1,6 milhão do ex-governador e ex-presidente nacional do PSDB Eduardo Azeredo, do secretário estadual da Fazenda, José Afonso Bicalho, do ex-empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, e outros por fatos referentes ao mensalão mineiro.
O processo tramita na 4ª Vara da Fazenda Pública e Autarquias da Comarca de Belo Horizonte desde 29 de novembro de 2016. O MP Estadual apontou repasse irregular pelo extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) à SMPB, agência de publicidade de Valério, em movimentação semelhante à de outras estatais mineiras.
O juiz da 4.ª Vara de Fazenda Pública, Mauro Pena Rocha, deu 15 dias para que os acusados se posicionem sobre a ação. O valor de R$ 1,6 milhão é equivalente à correção, até o momento, de um total de R$ 500 mil, que é o montante que teria sido desviado, à época, do Bemge.
MENSALÃO MINEIRO – Conforme as investigações, no mensalão mineiro um total de R$ 3,5 milhões foram repassados de estatais supostamente para financiar eventos esportivos – como o Enduro Internacional da Independência, o Iron Biker e o Campeonato Mundial de Motocross -, mas teriam sido desviados para a campanha à reeleição do tucano, em 1998.
Azeredo foi governador de Minas entre 1995 e 1998. Bicalho era presidente do Bemge. A Justiça já determinou o bloqueio de bens no montante de R$ 25,6 milhões do ex-governador, de Valério e outros réus no mensalão mineiro em ação por improbidade administrativa com a acusação de transferência irregular de recursos das estatais Companhia de Saneamento (Copasa) e Companhia de Desenvolvimento do Estado (Comig, atual Codemig), para a SMPB.
ADVOGADOS DE FÉRIAS – Procurado, o advogado Castellar Guimarães Neto, responsável pela defesa do ex-governador, não respondeu ao pedido de entrevista. A reportagem não conseguiu localizar o advogado de Marcos Valério.
Por meio da assessoria do governo de Minas, Bicalho disse que sua defesa se pronunciaria. A reportagem entrou em contato com um escritório de direito responsável, mas foi informada de que os advogados estavam em recesso.
###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Quando ia ser julgado no Supremo, Azeredo renunciou ao mandato de deputado para perder o foro privilegiado e atrasar o processo, que recomeçaria na primeira instância. Em setembro vai completar 70 anos, daqui a pouco vem a prescrição e a impunidade, e la nave va, como diria o genial Fellini. (C.N.)

14 de janeiro de 2017

Deu em O Tempo
(Agência Estado)

Nenhum comentário:

Postar um comentário