"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

TEMER MANTÉM A IMORALIDADE DE GASTOS DO GOVERNO DILMA

Barra de São Miguel, AL - Pelas atitudes anárquicas com o dinheiro público, tudo indica que o Brasil trocou seis por meia dúzia, quando se constata que as práticas perversas desse governo de torrar o dinheiro do contribuinte são as mesmas da Dilma. 

Em um país com a economia aleijada, com os municípios e estados falidos, sem perspectiva de curar a ferida a curto prazo, é inconcebível que alguns privilegiados do Planalto tenham gastado em cinco meses R$ 2,1 milhões com cartão corporativo, como informa a coluna do Cláudio Humberto. 
E mais: R$ 665 milhões em diárias. Isso mesmo, 665 milhões! Sinceramente, um país como esse não pode dar certo com o Lula, com a Dilma, com o Temer nem com ninguém com esses métodos. É tudo farinha do mesmo saco.

Esse tal de cartão corporativo é uma excrescência do serviço público. Foi criado para pilhar o dinheiro do brasileiro amparado por uma lei absurda, draconiana, que esconde da população os gastos de um seletivo grupo do governo. 
A farra é tão desmensurada que até tapioca o cartão já financiou. Lembra? Orlando Silva, então ministro do Esporte do governo do PT, deu uma cartãozada na vendedora que, para não ser humilhada pelo gesto arrogante e prepotente do ex-ministro, passou o cartão dele na maquininha dando-lhe um lugar cativo no folclore político brasileiro: o de idiota.

Esse cartão não deveria estar protegido por segredo de estado. Só em um país como o nosso, um grupo de pessoas é escalado para gastar o dinheiro do contribuinte e ele, o coitado, não pode saber o destino da grana porque algum malandreco lembrou-se em boa hora de manter a farra em sigilo amparado em lei. A orgia já chegou até a motéis. O cartão já patrocinou também outras esbórnias pelo Brasil afora. Lembra do Palocci, que transformou em puteiro uma casa do Ministério da Fazenda em Brasília? Pois é, ele foi denunciado pelo caseiro de quem quebrou o sigilo bancário como vingança para saber a quem ele servia.

A casa de luz vermelha do Palocci servia para conferências nas madrugadas de Brasília, normalmente regadas a uísque e garotas de programa fornecidas pela sua cafetina para as bacanais. Descoberto, o bordel oficial foi fechado e ele demitido do ministério da Fazenda. 
Hoje está na cadeia pelos crimes da Lava Jato. No governo do PT o cartão corporativo serviu para isso e outras coisitas. Era um tempo de bonança, tempo em que as empreiteiras bancavam os políticos, distribuía dinheiro aqui e lá fora. Mesmo assim, o cartão corporativo rolava solto nas madrugadas da capital federal.

O grupo petista caiu, muitos estão na cadeia e a organização criminosa, chefiada por Lula, segundo o Ministério Público, esfacelou-se. O povo nas ruas pediu a cabeça da Dilma, cuja popularidade já beirava os 100%. Parecia que o Brasil ia dar uma arrancada com a petezada fora do governo. Mas o que se viu, na verdade, foi uma repetição dilmista no governo Temer a começar pela nomeação dos seus três porquinhos: Geddel, Moreira e Padilha, envolvidos até a medula com a Lava Jato. Estava na cara que isso não ia dar certo.

Agora, o Brasil assiste o Temer cometer as mesmas práticas nocivas ao país com a gastança indiscriminada com o cartão corporativo, no momento em que o Brasil atravessa sua maior crise econômica com os preços nos supermercados que desmentem a inflação oficial.

Ainda tem conserto? Claro, mas para isso precisa soltar as amarras que mantém seu governo refém de Moreira e Padilha e outros asseclas. Oxigenar seu staff político. Dar exemplos de austeridade ao país reduzindo drasticamente essas diárias imorais e o cartão corporativo, dando transparência aos gastos do governo e acabando – como prometeu – com os milhares de cargos comissionadas que só servem para empregar os apaniguados do poder.

Se não tomar medidas para melhorar os índices de popularidades que caíram pela inércia do governo, Temer pode levar um grande susto quando começar a ver os “velhinhos” nas ruas pedindo a sua cabeça, insatisfeitos com a reforma da Previdência. 
Aí, doutor Temer, não há governo que aguente os bisnetos, os netos, os avós e os pais pedindo a sua cabeça.


19 de dezembro de 2016
jorge oliveira

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