TEATRO MUNICIPAL
ELES SÃO INVESTIGADOS POR DESVIO DE VERBAS DO TEATRO MUNICIPAL DE SP
O prefeito Fernando Haddad (PT) foi denunciado pelo Ministério Público do Estado por improbidade administrativa. Além do petista, a procuradoria pediu a condenação do maestro John Neschling e mais dez pessoas por desvio de verbas do Teatro Municipal de São Paulo.
A Promotoria requereu ainda a suspensão dos direitos políticos dos denunciados e, solidariamente, à devolução de R$ 128,7 milhões por “danos causados” a partir de pagamentos efetuados para o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC) e de R$ 468 mil decorrentes da contratação de Neschling.
Além de Haddad e do maestro são citados Willian Nacked, John Luciano Neschiling, Rogério Ceron de Oliveira, Nunzio Briguglio Filho, João Luiz Silva Ferreira, Aline Sultani, Ana Flávia Cabral Souza Leite, Ana Paula Teston, Valentin Proczynski e José Roberto Mazetto.
Um dos envolvidos no escândalo, José Luiz Herencia, ex-diretor da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, teria superfaturado contratos da entidade com artista, causando um prejuízo de pelo menos R$ 18 milhões aos cofres públicos. Herencia fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual.
Ele confessou os crimes e delatou outros supostos participantes do esquema de corrupção – o maestro Neschling, que foi diretor artístico durante a gestão de Herencia, e William Nacked, diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural.
“O demandado Fernando Haddad, como prefeito, deve ser responsabilizado, posto que dentre suas atribuições estão as de natureza administrativa, aquelas que visam a concretização das atividades executivas do Município, por meio especialmente de atos administrativos sempre controláveis pelo Poder Judiciário”, assinalam os promotores.
“Para satisfazer capricho pessoal, Fernando Haddad resolveu contratar de maneira totalmente ilegal e contando com fraudes e ilegalidades dos outros demandados. É certo que, ao agir desta forma, os demandados violaram vários princípios. Atentaram contra o princípio do interesse público.”
19 de dezembro de 2016
diário do poder
ELES SÃO INVESTIGADOS POR DESVIO DE VERBAS DO TEATRO MUNICIPAL DE SP
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO PEDE CONDENAÇÃO DO PREFEITO E DOS DEMAIS CITADOS À DEVOLUÇÃO DE R$ 128 MILLHÕES, ALÉM DA SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS (FOTO: PAULO GIANDALIA/ESTADÃO CONTEÚDO) |
O prefeito Fernando Haddad (PT) foi denunciado pelo Ministério Público do Estado por improbidade administrativa. Além do petista, a procuradoria pediu a condenação do maestro John Neschling e mais dez pessoas por desvio de verbas do Teatro Municipal de São Paulo.
A Promotoria requereu ainda a suspensão dos direitos políticos dos denunciados e, solidariamente, à devolução de R$ 128,7 milhões por “danos causados” a partir de pagamentos efetuados para o Instituto Brasileiro de Gestão Cultural (IBGC) e de R$ 468 mil decorrentes da contratação de Neschling.
Além de Haddad e do maestro são citados Willian Nacked, John Luciano Neschiling, Rogério Ceron de Oliveira, Nunzio Briguglio Filho, João Luiz Silva Ferreira, Aline Sultani, Ana Flávia Cabral Souza Leite, Ana Paula Teston, Valentin Proczynski e José Roberto Mazetto.
Um dos envolvidos no escândalo, José Luiz Herencia, ex-diretor da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, teria superfaturado contratos da entidade com artista, causando um prejuízo de pelo menos R$ 18 milhões aos cofres públicos. Herencia fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Estadual.
Ele confessou os crimes e delatou outros supostos participantes do esquema de corrupção – o maestro Neschling, que foi diretor artístico durante a gestão de Herencia, e William Nacked, diretor do Instituto Brasileiro de Gestão Cultural.
“O demandado Fernando Haddad, como prefeito, deve ser responsabilizado, posto que dentre suas atribuições estão as de natureza administrativa, aquelas que visam a concretização das atividades executivas do Município, por meio especialmente de atos administrativos sempre controláveis pelo Poder Judiciário”, assinalam os promotores.
“Para satisfazer capricho pessoal, Fernando Haddad resolveu contratar de maneira totalmente ilegal e contando com fraudes e ilegalidades dos outros demandados. É certo que, ao agir desta forma, os demandados violaram vários princípios. Atentaram contra o princípio do interesse público.”
19 de dezembro de 2016
diário do poder
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