"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

ATÉ ISSO: EMPRESÁRIO LAVOU DINHEIRO PARA CABRAL COM BOLICHE E CURSO DE INGLÊS

O EMPRESÁRIO ENTREGOU À PF UMA TABELA DESCREVENDO A EMISSÃO

A MAIOR PARTE DAS EMPRESAS USADAS NA OPERAÇÃO SÃO DE FRANQUIAS DO CURSO DE INGLÊS BRASAS, ADMINISTRADAS À ÉPOCA POR O’DONNEL. (FOTO: WILTON JÚNIOR/ESTADÃO)

O empresário John O’Donnel reconheceu à Polícia Federal ter emitido notas frias em nome da empresa de Luiz Carlos Bezerra, apontado como operador da propina do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB).

Ele entregou à PF uma tabela em que descreve a emissão de comprovantes que somam R$ 1 milhão entre maio de 2011 e fevereiro de 2015, segundo reportaem da Folha de S. Paulo.

A maior parte das empresas usadas na operação são de franquias do curso de inglês Brasas, administradas à época por O’Donnel.

De acordo com o Ministério Público Federal, Bezerra usou sua empresa, a CSMB Serviços de Informática, para lavar o dinheiro da propina arrecadada junto a empreiteiras contratadas para obras públicas.
Bezerra está preso no Complexo Penitenciário de Bangu e é réu junto com Cabral no processo da Operação Calicute, da Justiça Federal.

Ele é apontado como o contador informal do grupo ligado ao ex-governador, bem como o responsável por distribuir o dinheiro entre os membros da quadrilha e parentes do peemedebista.

O’Donnel afirmou à PF que foi procurado pelo ex-assessor de Cabral em 2011, que relatou “problemas com o fisco devido à sua movimentação financeira”.

“[Bezerra] Relatou que não tinha uma comprovação de renda [] e solicitou a ajuda para que emitisse notas fiscais em seu favor de forma a gerar uma movimentação financeira”, disse o empresário em seu depoimento à PF.



19 de dezembro de 2016
diário do poder

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