JANOT APRESENTA A PRIMEIRA DENÚNCIA CONTRA RENAN NO PETROLÃO
Nesta segunda-feira (12) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia contra o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva no âmbito da Operação Lava Jato.
Além do processo em que é réu por peculato, Renan responde agora a um total de 12 inquéritos por corrupção no STF.
O inquérito apura a suposta atuação do senador e do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) na contratação pela Petrobras da empresa Serveng Civilsan. E teve como base a delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que afirmou que ambos receberam propina para facilitar o negócio.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) Renan recebeu R$ 800 mil em propina. A quantia foi repassada por meio de duas doações legais para sua campanha ao Senado em 2010.
Segundo o PGR o destino oficial do montante foi o diretório nacional do PMDB, onde as quantias foram divididas entre as campanhas dos políticos.
Para Janot a finalidade do repasse era garantir que Costa fosse mantido na diretoria de Abastecimento da Petrobras, em troca do favorecimento em licitações para a Serveng.Conforme a denúncia, as delações do doleiro Alberto Yousseff, do lobista Fernando Baiano e do senador cassado Delcídio do Amaral, confirmaram tal apoio.
Para que Renan vire réu é preciso que os ministros do Supremo aceitem a denúncia e abram uma ação penal. Antes, a Suprema Corte precisa notificar o senador apresentar a defesa prévia.
Gomes também foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O PGR também acusou um diretor da Serveng por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Janot quer que Renan e Aníbal devolvam aos cofres públicos R$ 1,6 milhões, como forma de reparação material e de ‘danos transindividuais causados’.
Além desde inquérito, Renan é alvo de outros oito no STF.
12 de dezembro de 2016
diário do poder
ALÉM DESDE INQUÉRITO, RENAN É ALVO DE OUTROS OITO NO STF (FOTO: JANE ARAÚJO) |
Nesta segunda-feira (12) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a denúncia contra o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva no âmbito da Operação Lava Jato.
Além do processo em que é réu por peculato, Renan responde agora a um total de 12 inquéritos por corrupção no STF.
O inquérito apura a suposta atuação do senador e do deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) na contratação pela Petrobras da empresa Serveng Civilsan. E teve como base a delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, que afirmou que ambos receberam propina para facilitar o negócio.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF) Renan recebeu R$ 800 mil em propina. A quantia foi repassada por meio de duas doações legais para sua campanha ao Senado em 2010.
Segundo o PGR o destino oficial do montante foi o diretório nacional do PMDB, onde as quantias foram divididas entre as campanhas dos políticos.
Para Janot a finalidade do repasse era garantir que Costa fosse mantido na diretoria de Abastecimento da Petrobras, em troca do favorecimento em licitações para a Serveng.Conforme a denúncia, as delações do doleiro Alberto Yousseff, do lobista Fernando Baiano e do senador cassado Delcídio do Amaral, confirmaram tal apoio.
Para que Renan vire réu é preciso que os ministros do Supremo aceitem a denúncia e abram uma ação penal. Antes, a Suprema Corte precisa notificar o senador apresentar a defesa prévia.
Gomes também foi denunciado pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O PGR também acusou um diretor da Serveng por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
Janot quer que Renan e Aníbal devolvam aos cofres públicos R$ 1,6 milhões, como forma de reparação material e de ‘danos transindividuais causados’.
Além desde inquérito, Renan é alvo de outros oito no STF.
12 de dezembro de 2016
diário do poder
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