"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

CELSO DE MELO, SE NÃO HOUVE ACORDO EM PROL DE RENAN, COMO A FOLHA ANTECIPOU TODOS OS VOTOS?




O jornal é adivinho ou de fato sabia de um acordo que agora é desmentido?

Celso de Mello negou que teria participado de uma manobra para salvar a presidência do Senado para Renan Calheiros no STF. Leiam o que o ministro mais antigo da Suprema Corte disse ao Valor Econômico:

“É algo realmente absurdo [sugerir que houve acordo]. Eu não participei de reunião alguma, ontem fiquei a tarde inteira na Segunda Turma e, em seguida, tive minhas audiências e saí daqui [do STF] uma hora da manhã, trabalhando nas minhas liminares.”

Certo. O Implicante convida você, leitor, a conferir o que Mônica Bergamo publicou na Folha de S.Paulo na madrugada anterior à decisão do STF.

“Celso de Mello, o decano do STF, pode dizer, logo no início da sessão de hoje, que já decidiu nesse sentido na sessão em que se discutiu se um político que é réu poderia permanecer num cargo que está na linha sucessória da Presidência da República, como é o caso da presidência do Senado.

Além dele, poderiam seguir Dias Toffoli os ministros Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Teori Zavaski e até a presidente do tribunal, Cármen Lúcia.”

E como se deu a votação ontem? Celso de Mello abriu uma divergência propondo a Renan Calheiros uma volta à Presidência do Senado, desde que saísse da linha sucessória. No que foi acompanhado exatamente por Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Luiz Fux, Teori Zavascki e Cármen Lúcia.

Mônica Bergamo é vidente? Ou ela de fato sabia de um acordo agora negado descaradamente por Celso de Mello?


09 de dezembro de 2016
implicante

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