E Eduardo Cunha está hoje na cadeia. |
O 7 de dezembro de 2016 entrará para a história como o dia da vergonha da Justiça brasileira, o dia que o STF mandou a República às favas apenas para salvar a pele de Renan Calheiros. Mas, se espremer um bocado, dá para tirar algumas notícias boas daquela sessão.
Porque Rodrigo Janot bateu duramente não só no que o STF estava por fazer, mas também no presidente do Senado. O mesmo presidente do Senado que, até pelo menos a queda definitiva de Dilma Rousseff, parecia blindado por uma PGR cheia inquéritos que nunca viravam denúncia.
Agora, já se sabe que Janot entrará com uma nova denúncia contra Renan, espera-se que ainda mais consistente que a anterior, que já transformou o peemedebista em réu. E a pressão sobre o STF está tanta que dificilmente recusarão o pedido.
O fato a se comemorar, contudo, é bem simples: aos olhos da PGR, Calheiros parece hoje ocupar o lugar que um dia foi de Eduardo Cunha. E Cunha está hoje na cadeia.
09 de dezembro de 2016
implicante
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