"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O FASCISMO VERMELHO ESTÁ NAS RUAS

O PT organiza alguns movimentos sociais. Suas ONGs dão origem a outros, ligados a questões étnicas. Esses grupos atropelam a lei e a ordem, o direito de propriedade e as determinações legais e judiciais, fazendo uso da violência. 
Quem diz que tais crimes são crimes passa a ser acusado, imediatamente, como eu tenho sido ao longo das décadas, de "criminalizar os movimentos sociais". De mero espectador e cronista dos fatos, o sujeito é maldito como indivíduo antissocial, por afirmar que quebra-quebras, pichações, tumultos, rupturas da ordem e infrações à lei, são o que são.

Para o quanto fazem - tudo mesmo - têm apoio oficial. Militantes do MST, por exemplo, atacaram sede do STF, fizeram pichações, atravessaram a praça e foram recebidos como companheiros no Palácio do Planalto. Gilberto Carvalho visitou e se articulou com black blocs às vésperas da Copa e a presença destes inibiu protestos ordeiros que contrariariam o interesse do governo. 
Lula anunciou a convocação das tropas do general João Pedro (quebra-quebra) Stédile. Presidente da CUT, Vagner (handgun) Freitas, dentro do Palácio do Planalto, na frente da então presidente da República, convocou sindicalistas a saírem às ruas, com armas na mão, para defenderem seu mandato. 
Nos últimos dias, em sucessivas manifestações, a contrariada elite petista tem usado e abusado da palavra "luta" para designar o que esperam da turma da mortadela em suas "reações populares". Ora, a turma da mortadela só pega em sanduíche e pau de bandeira. Atos de violência são praticados por pessoas jovens, de outros grupos, treinadas como as que aparecem nessas fotos. 
Ocupam patamar mais distinto na hierarquia política da esquerda e são por ela conveniente abastecidos, seja lá do que for, mas nada têm a ver com Bolsa Família ou sanduíche.

São tão antigas quanto as respectivas histórias as lutas e semelhanças entre o comunismo e o fascismo. Designar seus opositores como fascistas era conduta corrente entre os comunistas e assim continuou mesmo depois de o fascismo estar morto e sepultado. 
No entanto, a incitação e o uso da violência, a intimidação, os patrulhamentos, eram atitudes comuns a ambos e persistem nos atuais movimentos comunistas. Assim, quando um grupo de esquerda - qualquer grupo de esquerda - usa a palavra fascista para designar, por exemplo, as pacíficas manifestações populares dos cidadãos brasileiros nos anos de 2013 a 2016, podemos saber que estamos diante de comunistas defendendo suas posições de poder e se conduzindo segundo aprenderam durante quase um século de sua própria história como movimento político tão revolucionário quanto desrespeitador da lei e da ordem.

É essa praga que está nas ruas de algumas capitais brasileiras quebrando tudo e escondendo o rosto, segundo as melhores práticas fascistas dos combatentes comunistas.


06 de setembro de 2016
Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto

Nenhum comentário:

Postar um comentário