Preocupada com a Lava-Jato, Gleisi, a “socialista morena”, delira ao defender o “dramaturgo” do Petrolão
Depois de sacramentado o impeachment de Dilma Rousseff, que agora gasta seu tempo com as frivolidades do cotidiano e ensaia um retorno à cena política no vácuo de algum cargo no estilo “boca rica”, a missão da esquerda nacional é defender o ex-presidente Lula, que com o avanço das investigações da Operação Lava-Jato aproxima-se cada vez mais de Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro toma as decisões no âmbito do maior esquema de corrupção de todos os tempos.
Vencido os efeitos desastrosos do pronunciamento de Lula, após a denúncia oferecida pelos procuradores da Lava-Jato, sem que os jornalistas presentes ao vento pudessem fazer perguntas, deputados e senadores estão utilizando os microfones dos plenários do Congresso Nacional para defender o lobista-palestrante, que continua negando ser o verdadeiro dono do apartamento triplex em Guarujá e do sítio em Atibaia.
A senadora Gleisi Helena Hoffmann, agora na versão “socialista morena” – ela deixou para trás as madeixas aloiradas –, ocupou a tribuna do Senado nesta segunda-feira (19) para dizer que as denúncias contra Lula feitas pelos procuradores são descabidas e sem provas.
“Depois de afastar a presidente Dilma do poder, uma presidenta legitimamente eleita, com 54 milhões de votos, agora se atentam contra a maior autoridade política popular que nós já tivemos no Brasil, o presidente Lula, porque sabem que, se o Lula for candidato em 2018, tem grandes chances de voltar a governar este País”, disse a nervosa Gleisi.
“E isso uma elite que não tem projeto de desenvolvimento nacional não permite. Então, infelizmente, quero aqui lamentar muito que procuradores do meu Estado, Curitiba, capital do Paraná, tenham se prestado a esse papel”, completou a petista, que começa a se preocupar com seu envolvimento no esquema de corrupção.
É importante ressaltar que, mesmo precedida por minuciosa explanação sobre a corrupção no Brasil, que os procuradores chamaram de “propinocracia”, a denúncia contra o ex-metalúrgico está embasada em provas e depoimentos contundentes e comprometedores, os quais deixam Lula em situação de extrema dificuldade.
Gleisi, como sabem os brasileiros, está atolada no lamaçal da Lava-Jato e de carona é alvo de investigação no escopo da Operação Custo Brasil, que flagrou um esquema criminoso montado a partir do Ministério do Planejamento para surrupiar pouco mais de R$ 100 milhões de servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados. O marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, é acusado de ser o chefão da roubalheira.
A defesa que Gleisi faz de Lula é vergonhosa, principalmente porque, assim como o ex-presidente, a parlamentar insiste em elencar as proezas do PT no governo central, como se o Petrolão nada representasse. A senadora paranaense sabe que a propina no valor de R$ 1 milhão que recebeu do esquema de corrupção que funcionava na Petrobras foi autorizada pelo próprio Lula, que segundo o delator Pedro Corrêa é quem dava a palavra final sobre o assunto.
20 de setembro de 2016
ucho.info
(Jefferson Rudy – Agência Senado) |
Depois de sacramentado o impeachment de Dilma Rousseff, que agora gasta seu tempo com as frivolidades do cotidiano e ensaia um retorno à cena política no vácuo de algum cargo no estilo “boca rica”, a missão da esquerda nacional é defender o ex-presidente Lula, que com o avanço das investigações da Operação Lava-Jato aproxima-se cada vez mais de Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro toma as decisões no âmbito do maior esquema de corrupção de todos os tempos.
Vencido os efeitos desastrosos do pronunciamento de Lula, após a denúncia oferecida pelos procuradores da Lava-Jato, sem que os jornalistas presentes ao vento pudessem fazer perguntas, deputados e senadores estão utilizando os microfones dos plenários do Congresso Nacional para defender o lobista-palestrante, que continua negando ser o verdadeiro dono do apartamento triplex em Guarujá e do sítio em Atibaia.
A senadora Gleisi Helena Hoffmann, agora na versão “socialista morena” – ela deixou para trás as madeixas aloiradas –, ocupou a tribuna do Senado nesta segunda-feira (19) para dizer que as denúncias contra Lula feitas pelos procuradores são descabidas e sem provas.
“Depois de afastar a presidente Dilma do poder, uma presidenta legitimamente eleita, com 54 milhões de votos, agora se atentam contra a maior autoridade política popular que nós já tivemos no Brasil, o presidente Lula, porque sabem que, se o Lula for candidato em 2018, tem grandes chances de voltar a governar este País”, disse a nervosa Gleisi.
“E isso uma elite que não tem projeto de desenvolvimento nacional não permite. Então, infelizmente, quero aqui lamentar muito que procuradores do meu Estado, Curitiba, capital do Paraná, tenham se prestado a esse papel”, completou a petista, que começa a se preocupar com seu envolvimento no esquema de corrupção.
É importante ressaltar que, mesmo precedida por minuciosa explanação sobre a corrupção no Brasil, que os procuradores chamaram de “propinocracia”, a denúncia contra o ex-metalúrgico está embasada em provas e depoimentos contundentes e comprometedores, os quais deixam Lula em situação de extrema dificuldade.
Gleisi, como sabem os brasileiros, está atolada no lamaçal da Lava-Jato e de carona é alvo de investigação no escopo da Operação Custo Brasil, que flagrou um esquema criminoso montado a partir do Ministério do Planejamento para surrupiar pouco mais de R$ 100 milhões de servidores federais, inclusive aposentados, que recorreram a empréstimos consignados. O marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo da Silva, é acusado de ser o chefão da roubalheira.
A defesa que Gleisi faz de Lula é vergonhosa, principalmente porque, assim como o ex-presidente, a parlamentar insiste em elencar as proezas do PT no governo central, como se o Petrolão nada representasse. A senadora paranaense sabe que a propina no valor de R$ 1 milhão que recebeu do esquema de corrupção que funcionava na Petrobras foi autorizada pelo próprio Lula, que segundo o delator Pedro Corrêa é quem dava a palavra final sobre o assunto.
20 de setembro de 2016
ucho.info
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