GIM DIZ A MORO QUE APOIA A LAVA JATO E CHORA EM DEPOIMENTO
EX-SENADOR NEGOU QUE TENHA PEDIDO PROPINA PARA EMPREITEIROS
O ex-senador Gim Argello (PTB) chorou durante o depoimento para o juiz federal Sérgio Moro nesta sexta-feira (26). E afirmou que sempre apoiou a Operação Lava Jato.
Gim também negou que tenha pedido propina para que empreiteiros investigados não fossem convocados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014.
Essa afirmação vai de encontro à declaração de Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, que confessou ter pagado a quantia de R$ 5 milhões, em forma de contribuição eleitoral para vários partidos, para que não fosse convocado pela CPMI.
Argello alega que houve pedido de doação eleitoral e não de vantagem indevida em função da comissão. "Não fui desonesto, eu não pedi propina a ninguém, eu não pedi vantagem indevida para ninguém, eu pedi doação eleitoral dentro da lei. Todos eles falavam que tinham espaço fiscal para fazer isso. Eu não sabia, naquela época, que eles eram envolvidos com Petrobras".
E alegou que os requerimentos não foram aprovados porque os investigados foram indiciados. Ressaltando que por isso Pessoa fez tais acusações por vingança, devido ao indiciamento na CPMI da Petrobras. "O pior foi feito, excelência. Foram todos eles indiciados".
O filho de Gim, Jorge Afonso Argello também foi interrogado nesta sexta. Jorge negou ter participado de alguma reunião entre o pai e empreiteiros. Disse que nunca teve interesse em política. Jorge Argello responde por corrupção passiva e lavagem de capitais.
Gim Argelo foi preso na 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro, está preso desde abril. O ex-senador responde por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de capitais, concussão e obstrução à investigação.
27 de agosto de 2016
Francine Marquez
diário do poder
EX-SENADOR NEGOU QUE TENHA PEDIDO PROPINA PARA EMPREITEIROS
O FILHO DE GIM, JORGE AFONSO ARGELLO TAMBÉM FOI INTERROGADO NESTA SEXTA. |
O ex-senador Gim Argello (PTB) chorou durante o depoimento para o juiz federal Sérgio Moro nesta sexta-feira (26). E afirmou que sempre apoiou a Operação Lava Jato.
Gim também negou que tenha pedido propina para que empreiteiros investigados não fossem convocados para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, em 2014.
Essa afirmação vai de encontro à declaração de Ricardo Pessoa, dono da UTC Engenharia, que confessou ter pagado a quantia de R$ 5 milhões, em forma de contribuição eleitoral para vários partidos, para que não fosse convocado pela CPMI.
Argello alega que houve pedido de doação eleitoral e não de vantagem indevida em função da comissão. "Não fui desonesto, eu não pedi propina a ninguém, eu não pedi vantagem indevida para ninguém, eu pedi doação eleitoral dentro da lei. Todos eles falavam que tinham espaço fiscal para fazer isso. Eu não sabia, naquela época, que eles eram envolvidos com Petrobras".
E alegou que os requerimentos não foram aprovados porque os investigados foram indiciados. Ressaltando que por isso Pessoa fez tais acusações por vingança, devido ao indiciamento na CPMI da Petrobras. "O pior foi feito, excelência. Foram todos eles indiciados".
O filho de Gim, Jorge Afonso Argello também foi interrogado nesta sexta. Jorge negou ter participado de alguma reunião entre o pai e empreiteiros. Disse que nunca teve interesse em política. Jorge Argello responde por corrupção passiva e lavagem de capitais.
Gim Argelo foi preso na 28ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro, está preso desde abril. O ex-senador responde por corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de capitais, concussão e obstrução à investigação.
27 de agosto de 2016
Francine Marquez
diário do poder
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