PROCURADOR AVISA QUE AINDA HÁ MUITO MATERIAL PARA ANALISAR
Em entrevista após sua participação na audiência pública que debate as dez Medidas de Combate à Corrupção na Câmara dos Deputados, o procurador Diogo Castor Mattos, da força tarefa da Lava Jato, em Curitiba, afirmou que os investigadores ainda têm muito material para analisar e que a operação não alcançou 1/5 do seu potencial. "Acreditamos que é uma chance única que conferiu efetividade ao sistema de justiça criminal no Brasil e, por isso, ainda tem muito a avançar", acrescentou Castor Mattos.
Ainda de acordo com o Castor Mattos, a Lava Jato não corre o risco de ser anulada - como ocorreu com a Castelo de Areia, Satiagraha e Boi Barrica - devido à dimensão que a investigação tomou e pelo clamor popular que envolve toda a operação.
"Acredito que esses processos foram anulados, entre outros fatores, porque impactavam pessoas da alta classe econômica do País e porque não havia uma comoção social. Os processos foram anulados com passividade", explicou o procurador.
O procurador ainda citou o alto grau de transparência da Lava Jato e o controle da imprensa como fatores que impossibilitam que a operação seja anulada. (AE)
09 de agosto de 2016
diário do poder
DIOGO CASTOR MATTOS DIZ QUE SÓ FOI ANALISADO ANALISADO UM QUINTO DO MATERIAL. |
Em entrevista após sua participação na audiência pública que debate as dez Medidas de Combate à Corrupção na Câmara dos Deputados, o procurador Diogo Castor Mattos, da força tarefa da Lava Jato, em Curitiba, afirmou que os investigadores ainda têm muito material para analisar e que a operação não alcançou 1/5 do seu potencial. "Acreditamos que é uma chance única que conferiu efetividade ao sistema de justiça criminal no Brasil e, por isso, ainda tem muito a avançar", acrescentou Castor Mattos.
Ainda de acordo com o Castor Mattos, a Lava Jato não corre o risco de ser anulada - como ocorreu com a Castelo de Areia, Satiagraha e Boi Barrica - devido à dimensão que a investigação tomou e pelo clamor popular que envolve toda a operação.
"Acredito que esses processos foram anulados, entre outros fatores, porque impactavam pessoas da alta classe econômica do País e porque não havia uma comoção social. Os processos foram anulados com passividade", explicou o procurador.
O procurador ainda citou o alto grau de transparência da Lava Jato e o controle da imprensa como fatores que impossibilitam que a operação seja anulada. (AE)
09 de agosto de 2016
diário do poder
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