Em 1990, a mando de Fidel Castro, Lula e seus sequazes fundaram o Foro de São Paulo, a organização comunista destinada a cubanizar toda a América Latina. Obtiveram sucesso na empreitada e golpearam a democracia em praticamente todos os países latino-americanos. O Brasil era e continua sendo a cereja do bolo do movimento comunista. É o maior país da região. Trata-se do mesmo esquema deflagrado nos anos 60 que culminou com a Revolução de 1964, que na história falsificada pelos arautos do Foro de São Paulo foi uma "terrível ditadura".
O movimento civil militar de 1964 na verdade foi a única alternativa para evitar que o Brasil se transformasse numa república comunista. Os militares conseguiram um feito e tanto ao liquidar com a guerrilha que já se embrenhava nas selvas brasileiras. Feita a limpeza reergueram o Brasil e se há rodovias, energia elétrica, comunicações e indústrias funcionando tudo se deve única e exclusivamente aos governos militares. Quem viveu aquele período sabe muito bem que esta é a verdade. Tão cristalina que durante o período dos governos militares qualquer cidadão podia trafegar a pé ou de automóvel em qualquer cidade do Brasil a qualquer hora do dia e da noite.
Mas se o regime militar conseguiu aniquilar a guerrilha - que foi um grande feito - não conseguiu evitar a guerrilha cultural então nascente nos anos 60 do século passado e que está chegando ao seu apogeu exatamente neste século XXI, com o aparelhamento de todas as instâncias da vida social, as escolas, universidades, organismos multilaterais como a ONU, OEA e, a partir dos desmantelamento da ex-URSS e a reunificação da Alemanha, dos denominados blocos econômicos, como União Européia, Mercosul e assemelhados no bojo da dita globalização.
E, além do aparelhamento dessas entidades internacionais, sobressai de forma arrasadora o aparelhamento da grande mídia em nível global que promove uma lavagem cerebral em escala planetária. Esta é a nova forma de atuação do neocomunismo do século XXI. Todas essas entidades que listei junto com a mídia articulam o que se denomina de 'engenharia social' por meio de uma novilíngua vazada no pensamento politicamente correto.
A REVOLUÇÃO SILENCIOSAO ataque comunista neste século prescinde das guerrilhas armadas. A dominação então se dá de forma incruenta. O assalto não é físico, mas virtual. A história da humanidade, sobretudo do Ocidente, vai sendo reescrita. A engenharia social instila no cérebro das pessoas, por meio da metaformose dos conceitos operada principalmente pela grande mídia, escola e universidade, ou ainda no âmbito da ação cultural como cinema, programas de televisão, obras literárias, etc, desencadeando uma distorção da realidade. A finalidade é a substituição de todos os padrões morais e éticos que alicerçam a nossa civilização ocidental.
Um dos exemplos mais incríveis dessa nefasta ação é o desaparecimento de programas humorísticos na grande mídia. Rir é proibido. Fumar maconha é permitido. O humor livre sobrevive apenas no âmbito das redes sociais mas já sofre o cerco do politicamente correto. A maior rede social que é o Facebook dispõe de um cipoal de regras ultra-complicadas e complexas destinadas a proscrever aos poucos a liberdade de expressão.
Em rápidas palavras é isto que ocorre na atualidade. E, por isso, foi possível aos comunistas que atuavam já nos albores dos anos 60 do século passado retornassem à cena política em diversos pontos do planeta simultaneamente no início deste século. Não apenas como agitadores sociais, mas como dirigentes máximos de diversas Nações. E a América Latina talvez tenha sido a região onde os comunistas conseguiram avançar mais. Tanto é que a maioria dos países latino-americanos sofre o deletério efeito dessa nefasta ação. Dentre eles o Brasil com a chegada do PT ao poder, ou ainda o kirchnerismo na Argentina, o chavismo na Venezuela, os tupamaros no Uruguai, ou o índio cocaleiro na Bolívia. Tem também o tiranete do Equador e os sandinistas na Nicarágua.
AS PRIMEIRAS REAÇÕESA primeira reação concreta ocorreu com sucesso na Argentina e agora acontece no Brasil que sem dúvida são as principais nações latino-americanas do ponto de vista econômico e até mesmo populacional, destacando-se o Brasil com 204 milhões de habitantes.
Portanto, o que ocorre agora com o impeachment de Dilma Rousseff não é apenas um evento restrito ao Brasil. Tem alcance continental e mesmo em nível global. Pode ser comparado, guardadas as peculiaridades, ao Brexit, com a saída do Reino Unido da União Européia. As circunstâncias são peculiares a cada país, mas o mote do Brexit e o impeachmen de Rousseff se ligam no contexto dito globalista. Tanto é que todos os partidos de esquerda do mundo inteiro e toda a grande mídia foram radicalmente contra o Brexit, como têm sido contra o processo legal do impeachment.
Explica-se: a União Européia como o Mercosul são entidades dominadas pelos comunistas e servem inclusive para manter em atividade políticos desalojados do poder por eleição ou, no caso brasileiro, por impedimento legal. Um exemplo muito típico disso é que a ex-ministra e ex-senadora petista Ideli Salvati está empregada na OEA. O Presidente da OEA é um comunista uruguaio. O presidente do Parlamento da União Européia é também um comunista que evidentemente apoia a invasão bárbara islâmica na Europa.
HORA DO CONTRA-ATAQUEO que revelei até aqui é apenas um breve "resumo da ópera". Mas creio que os leitores poderão entender o que de fato está rolando. Poderão entender também que o impeachment da Dilma não se circunscreve apenas a um evento doméstico brasileiro porque está interligado com o esquema do neocomunismo do século XXI em nível latino-americano e global. Haja vista a reação da grande mídia internacional e organizações multilaterais.
Tudo que afirmei neste artigo é justamente aquilo que a grande mídia escamoteia. Afinal, são os jornalistas que produzem o conteúdo das diversas mídia e todos eles, com raríssimas exceções, são os operadores desse esquema globalístico. Tanto é que a palavra "comunismo" foi banida do noticiário.
Assim sendo, os eventos de reação ao movimento comunista, como fiz notar mais acima neste texto, para lograrem sucesso terão num segundo momento de promover um forte contraponto à funesta "engenharia social". Tem de atacar vários flancos de sorte a barrar o avanço da engenharia social e a dominância do pensamento politicamente correto.
O impeachment da Dilma que deve acontecer nesta terça-feira de nada valerá se não for posto em debate em nível nacional todos estes aspectos que aventei ao longo destas linhas. Estamos diante de um desafio que não é pequeno: está em curso o desmanche de todos os valores da civilização ocidental. O que vem acontecendo no Brasil representa um ganho excelente desde que este debate que proponho seja colocado imediatamente em prática. O day after é amanhã! E urge agir imediatamente para que o Brasil não venha a ser novamente tragado pelo movimento do neocomunismo que no plano doméstico é operado pelo Foro de São Paulo sob o comando do PT.
Espero de alguma forma poder estar contribuindo para o que expus de forma resumida seja bem pensado e trabalhado a partir da Presidência da República e do Congresso Nacional. Isto é sério. E tem de ser feito imediatamente.
30 de agosto de 2016
in blog do aluizio amorim
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