Parturiunt montes, nascetur ridiculus mus
Antigamente, quando ainda não estávamos todos imbecilizados (em maior ou menor grau) as pessoas não gastavam seu tempo – nosso bem mais precioso – ouvindo idiotas por mais de um minuto.
Anteparos eram postos para evitar que gostos opostos se engalfinhassem no pancrácio.
Antítese e tese eram uma espécie de bouillabaisse . Cabeças de bagre ou equivalente covarde. Tomava-se em prato de sopa, com guardanapo no pescoço, pra não sujar a roupa.
Antes da prosopopéia da entrada da Anta “véia”, veremô-la acompanhada da bruxa Alcéia. O grego Horácio criticava o grande espalhafato de um empreendimento que fracassa na execução.
O filme (ou docãomentário) talvez tenha por título: “O ronco do vulcão foi só arroto do petrolão!”
No caso presente (e no passado), foram milhares de ratos espalhados.
Dona Onça (putz!, o cara não se cansa de clamar por quem não quer trabalhar ?) ou seus parentes gatos, terão um cheio prato: Ratatouille.
Os urubus de capa preta, poderão fazer careta; não tem mais como esconder tanta mutreta.
E por aqui ficamos. No futuro, livres de nosso amos.
30 de agosto de 2016
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário